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Memória
Em 84, projeto dos EUA bateu o brasileiro
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Há 24 anos, a história era
diferente, apesar de os protagonistas serem os mesmos. A
primeira grande equipe do
vôlei brasileiro também encarou os EUA em uma final
olímpica. Ela ficou conhecida como a "geração de prata".
Sob o comando do técnico
Bebeto de Freitas, William,
Amauri, Fernandão, Xandó,
Bernard, Renan e Montanaro formavam a base do sexteto titular. O vôlei de então
era quase outro esporte, sem
líbero e com disputa de vantagem antes dos pontos. Bernardinho, hoje estrela do
banco, era então só banco.
No início dos anos 80, o
Brasil era emergente no vôlei. Agressivo esquema de
marketing capitaneado, entre outros, por Carlos Arthur
Nuzman, então presidente
da Confederação Brasileira
de Vôlei, almejava transformar o país em potência.
Antes daquele fatídico dia
em Los Angeles, o vôlei experimentou uma ascensão meteórica no país do futebol. Do
dia para a noite, popularizou-se. O saque "Jornada nas
Estrelas", de Bernard, fazia o
Maracanãzinho vibrar.
Ocorre que os EUA tinham
projeto semelhante. E jogadores como Kiraly, Timmons e Powers. Foram bicampeões olímpicos. O Brasil teve que esperar sua vez.
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