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Prancheta do PVC
PAULO VINICIUS COELHO - pvc@uol.com.br
Promessas de campanha
SÉRGIO BARESI prometeu
durante a semana um time
que marcasse por pressão a
maior parte do tempo. Se essa era a intenção, era preciso antes de tudo tirar o Corinthians do seu campo de
defesa. Não conseguiu.
Na entrada no campo do
Pacaembu, questionado pelos repórteres sobre o posicionamento de seu meio de
campo, respondeu que Cléber Santana seria um terceiro atacante. A dúvida,
quando Cléber Santana perdeu a bola e armou o segundo gol do Corinthians, foi:
atacante de quem?
Adilson Batista sugeriu
surpresas na escalação. Ao
anunciar o mesmo time da
derrota para o Avaí, avisou
que haveria apenas mudança de lado de alguns jogadores. Jorge Henrique virou o
atacante pela direita, Bruno
César, o meia mais aberto
pela esquerda, e Elias...
Elias é cada dia mais o armador do Corinthians. Antes que alguém diga que o time de Adilson Batista tem
três volantes, lembre que
Elias só foi cabeça de área
com Mano Menezes. No resto da vida, foi meia de ligação. Meia que, se chega à
área rival, tabela com o centroavante, finaliza, faz gols.
Assim, no plural.
Sérgio Baresi faz questão
de mostrar que impõe seu
estilo. Mas o time não muda. Adilson convive com comentários diários de que
não mexeu em nada no Corinthians. Mas o posicionamento mudou. Em vez do 4-
-2-3-1 de Mano Menezes, o
Corinthians joga cada dia
mais com dois volantes, dois
meias, dois atacantes.
"O Jorge Henrique tem o
hábito, desde o Botafogo, de
voltar até a linha de fundo
defensiva para marcar o lateral rival. Não quero isso",
diz Adilson. Quer Jorge Henrique atacando o lateral rival. Por marcá-lo, Junior César não avançou. Como atacante, Jorge Henrique fez
bela partida ontem. Como
meia-armador, Elias foi, de
novo, destaque do jogo.
COMO PARAR O FLU?
O invicto Paulo César Gusmão puxou Nilton para terceiro zagueiro, pôs Felipe de ala,
e recuou Carlos Alberto para
ser armador. Do meio do 1º
tempo até fazer 2 x 1, o Vasco
dominou. Aí, Felipe vacilou.
VALDIVIA VOLTOU
Ante o Guarani, faltou físico a Valdivia e ataque ao Palmeiras. No 2º tempo, Felipão
voltou ao seu 4-2-3-1. Sem Kleber, machucado, o time tem
menos chance de arrancar.
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