São Paulo, segunda-feira, 23 de agosto de 2010

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Prancheta do PVC

PAULO VINICIUS COELHO - pvc@uol.com.br

Promessas de campanha

SÉRGIO BARESI prometeu durante a semana um time que marcasse por pressão a maior parte do tempo. Se essa era a intenção, era preciso antes de tudo tirar o Corinthians do seu campo de defesa. Não conseguiu.
Na entrada no campo do Pacaembu, questionado pelos repórteres sobre o posicionamento de seu meio de campo, respondeu que Cléber Santana seria um terceiro atacante. A dúvida, quando Cléber Santana perdeu a bola e armou o segundo gol do Corinthians, foi: atacante de quem?
Adilson Batista sugeriu surpresas na escalação. Ao anunciar o mesmo time da derrota para o Avaí, avisou que haveria apenas mudança de lado de alguns jogadores. Jorge Henrique virou o atacante pela direita, Bruno César, o meia mais aberto pela esquerda, e Elias...
Elias é cada dia mais o armador do Corinthians. Antes que alguém diga que o time de Adilson Batista tem três volantes, lembre que Elias só foi cabeça de área com Mano Menezes. No resto da vida, foi meia de ligação. Meia que, se chega à área rival, tabela com o centroavante, finaliza, faz gols. Assim, no plural.
Sérgio Baresi faz questão de mostrar que impõe seu estilo. Mas o time não muda. Adilson convive com comentários diários de que não mexeu em nada no Corinthians. Mas o posicionamento mudou. Em vez do 4- -2-3-1 de Mano Menezes, o Corinthians joga cada dia mais com dois volantes, dois meias, dois atacantes.
"O Jorge Henrique tem o hábito, desde o Botafogo, de voltar até a linha de fundo defensiva para marcar o lateral rival. Não quero isso", diz Adilson. Quer Jorge Henrique atacando o lateral rival. Por marcá-lo, Junior César não avançou. Como atacante, Jorge Henrique fez bela partida ontem. Como meia-armador, Elias foi, de novo, destaque do jogo.

COMO PARAR O FLU?

O invicto Paulo César Gusmão puxou Nilton para terceiro zagueiro, pôs Felipe de ala, e recuou Carlos Alberto para ser armador. Do meio do 1º tempo até fazer 2 x 1, o Vasco dominou. Aí, Felipe vacilou.

VALDIVIA VOLTOU

Ante o Guarani, faltou físico a Valdivia e ataque ao Palmeiras. No 2º tempo, Felipão voltou ao seu 4-2-3-1. Sem Kleber, machucado, o time tem menos chance de arrancar.


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