Clima castiga times em Campinas, e Palmeiras alcança o 8º empate

Guarani 0
Palmeiras 0

DO ENVIADO A CAMPINAS

Quando Sálvio Spínola apitou o início do jogo no Brinco de Ouro, o placar eletrônico do estádio registrava a temperatura de 29º C. No final do duelo sem gols, eram apenas dois graus a menos.
O calor minou ambas as equipes, mas principalmente o Palmeiras, que jogou na quinta-feira contra o Vitória pela Copa Sul-Americana.
Exausto, o time segurou como pôde o resultado que o manteve na posição intermediária da tabela. Foi o oitavo empate em 15 jogos -nenhuma outra equipe empatou mais do que o Palmeiras.
"Estamos empatando mais do que o normal porque montamos o time no decorrer da competição", afirmou o técnico Luiz Felipe Scolari.
Por volta dos 20 minutos do primeiro tempo, o juiz parou o jogo para que os atletas pudessem se hidratar. O sol baixou apenas a partir da metade da etapa final.
Foi quando o Guarani se arriscou mais e pressionou o adversário até o final. O time mandante finalizou 21 vezes, mas apenas sete foram na direção do gol de Marcos, segundo contou o Datafolha.
"A gente se segurou bastante no primeiro tempo por causa do calor. Por ser fora de casa, conseguir o empate até que está bom", afirmou o goleiro palmeirense.
Os comandados de Scolari, por sua vez, chutaram nove vezes contra a meta defendida por Emerson, mas apenas três foram no alvo. "O resultado não foi bom porque estávamos jogando em casa", lamentou-se o atacante bugrino Mazola.
A partir dos 29min da etapa complementar, quando o volante Marcos Assunção foi expulso -a terceira exclusão dele no campeonato-, o Palmeiras se fechou ainda mais.
"Podemos não estar sendo brilhantes, mas garra e determinação estamos tendo", disse o zagueiro Danilo. A defesa completou o terceiro jogo seguido sem sofrer gols.
O Palmeiras volta a jogar pelo Brasileiro já na quinta-feira, quando recebe o Atlético-GO. No mesmo dia, o Guarani visita o Vitória. (RC)


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