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"Não trabalho com um objetivo final", afirma o técnico Colinas
DE SÃO PAULO
A seleção brasileira feminina é a primeira equipe
adulta que Carlos Colinas
Morán, 43, espanhol da cidade de León, comanda na carreira como treinador.
Desde 29 de junho, ele trabalha com o grupo de jogadoras que representará o Brasil na República Tcheca.
Colinas se disse satisfeito
com o tempo que teve para
treinar a equipe, apesar de
contar com o elenco completo em apenas três treinos-
Iziane e Érika, do Atlanta
Dream, só se apresentaram
no sábado, pois disputavam
as finais da WNBA.
Mas não traça meta para a
seleção. "Não trabalho com
objetivo final. Não penso no
dia 3 de outubro", afirmou,
referindo-se à data da final
do campeonato, na cidade de
Karlovy Vary, na região oeste
da República Tcheca.
"Pensamos em fazer uma
boa primeira fase, que em cada jogo melhore o rendimento, que seja sólida e atrevida.
Não podemos marcar o dia 3
como objetivo final e esquecer o resto do Mundial."
O treinador coloca EUA e
Austrália à frente dos demais
países na competição. As
australianas são as atuais
campeãs mundiais. As norte--americanas, terminaram em
terceiro na última edição,
disputada no Brasil.
Colinas estima que sua
equipe figure no pelotão intermediário. "Junto com Rússia, República Tcheca, França, Espanha, China", citou.
Desde que foi campeão, no
Mundial de 1994, o Brasil termina entre os oito melhores
do mundo. Em 2002, na China, estreia de Érika e Iziane,
ficou em sétimo. Em 1998 e
2006, ficou em quarto.
(DB)
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