São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 2011

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suado

Primeiro triunfo do Palmeiras no 2º turno do Brasileiro, após cinco partidas de jejum, só vem com gol contra do Ceará e é festejado como título, já que tira peso das costas de técnico e jogadores

Palmeiras 1
Thiago Matias (contra), aos 44min do 1º tempo

Ceará 0

LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

O Palmeiras não foi brilhante, Luiz Felipe Scolari não inventou, o Ceará não foi lá muito perigoso e o único gol, suado, foi contra.
Mas a vitória por 1 a 0 conquistada ontem no Canindé foi festejada como um título e tira um peso enorme das costas do clube alviverde.
Foi o primeiro triunfo do Palmeiras no segundo turno, obtido numa arena que dá sorte: no ano, nenhuma derrota no estádio da Lusa.
Também foi a primeira vitória após cinco partidas de jejum e, após nove rodadas, a famosa zaga de Scolari, enfim, saiu de campo ilesa.
Além do alívio, uma nova esperança. Com a vitória, o Palmeiras subiu de oitavo para sétimo. Chegou a 38 pontos, a dois da zona de classificação para a Libertadores.
"Foi uma vitória da raça. A gente sabia que seria difícil. A fase está tão ruim que até o gol da vitória foi contra", declarou o atacante Kleber.
Apesar da fragilidade do Ceará, outro clube que sofre no segundo turno, o Palmeiras penou para ganhar.
Ficou evidente que sobrava vontade e faltava bola -principalmente na criação.
Se Scolari inventou no treino de quarta-feira, ontem, no jogo, ele foi comedido.
Em vez dos quatro atacantes que ensaiou durante parte do tempo nos treinamentos, escalou Tinga no meio.
Ou seja, o miolo tinha Márcio Araújo, Marcos Assunção, Tinga e Luan. Nenhum com características de armação.
Mas sobrou vontade. O Palmeiras dominou todo o primeiro tempo. Luan, pela esquerda, era o melhor em campo. Kleber rodava todo o ataque e voltava para buscar a bola no meio de campo.
Mas o Ceará estava fechado. Os chutes de longe -além da tradicional bola levantada na área- eram a melhor opção. Luan, Kleber e Fernandão arriscaram, sem sucesso.
A pressão surtiu efeito aos 44min. Em bola aérea, Luan cabeceou para o meio da área, a bola bateu no pé de Thiago Matias e entrou.
No segundo tempo, o Palmeiras diminuiu o ritmo, apesar da bola na trave aos 3min.
Mesmo sem oferecer grande perigo, Scolari fechou o time. Na metade do segundo tempo, trocou Tinga por João Vitor, fechando mais o meio.
Nos últimos 20min, porém, o Ceará esboçou uma reação. Com o Palmeiras cansado, buscou o gol empate, mas tropeçou na falta de qualidade.
No fim do jogo, após inúmeras bolas afastadas pela zaga palmeirense, uma explosão de alívio no Canindé.
"Vocês viram o sofrimento que foi no final. A vitória está de bom tamanho. Palmeiras é isso aí, a gente vai brigar até o fim", disse Luan.
O time pega o Atlético-GO no domingo, fora de casa.


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