DA REPORTAGEM LOCAL

Não é só pela maior resistência física que o Kaká da Itália é diferente do Kaká do Brasil. No Milan, com mais responsabilidades defensivas, sua média de gols caiu. Nos três Brasileiros em que ele atuou, teve uma média de 0,39 gol marcado por jogo.
Em seu novo emprego, ele joga atualmente um Italiano também pela terceira vez, e sua média de gols anotados é 30% menor, ficando no 0,26 por confronto.
Nas eliminatórias para a Copa da Alemanha, mesmo fazendo um papel parecido ao que executa no Milan, o lado artilheiro de Kaká aparece mais. Com cinco gols, ele foi o terceiro artilheiro brasileiro, com média superior a 0,3 tento por partida.
Tanto no Milan, com o treinador Carlo Ancelotti, como na seleção, com Carlos Alberto Parreira, Kaká recebe a incumbência de ajudar muito na marcação.
No time nacional, Parreira não cansa de cobrar dele essa função. Segundo o treinador, para o "quarteto mágico" funcionar, Kaká e Ronaldinho são os principais responsáveis, já que eles precisam auxiliar os volantes Emerson e Zé Roberto.
"O esquema só vai funcionar se ele for equilibrado", afirma Parreira. "Estou preparado para marcar", fala Kaká. (PC)


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