São Paulo, segunda-feira, 23 de outubro de 2006

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Leão elogia "invenção" e jogo coletivo

DA REPORTAGEM LOCAL

Na primeira vitória após sete jogos, os elogios de Emerson Leão foram direcionados para duas frentes: o espírito coletivo de sua equipe e para si mesmo.
O técnico do Corinthians, único membro da delegação a dar entrevistas , já que os atletas mantêm a greve de silêncio, classificou o triunfo, segundo ele baseado apenas no jogo coletivo, contra o Cruzeiro de "incontestável" e elegeu a escalação surpresa de Ramon no lugar de Rafael Moura como preponderante.
"Nesses momentos de dificuldade é preciso criar novas soluções. Ninguém falou do Ramon, que para mim foi muito bem", disse Leão. "Já vi muito jogo da seleção brasileira em que se diz que o talento individual ganhou. Mas o coletivo ganha mais do qe o individual", completou.
Outro motivo apontado pelo técnico para a recondução do time à vitória foi a reclusão em Jarinu. "Lá ficamos quatro dias e meio e realizamos oito treinamentos convincentes. Essa é a palavra: convincentes", enfatizou. "Na próxima semana devemos fazer um novo período em Jarinu", disse Leão, que para o clássico liberou os jogadores para se "concentrarem em casa" hoje e se juntarem apenas amanhã num hotel em São Paulo.
O treinador, porém, não deixou de fazer suas já tradicionais reclamações pós-jogo. A primeira contra o árbitro Carlos Eugênio Simon, que para Leão "se perdeu nos últimos quatro minutos". Depois, criticou os repórteres por fazerem somente perguntas "negativas".
Uma delas foi referente à situação de Carlos Alberto que Leão, depois de passar a mão no rosto, como que protestando silenciosamente, respondeu assim: "O senhor Carlos Alberto fez uma escolha de conduta e deixou de ser parte do treinador. O problema agora é de parte administrativa e diretiva." (PGA)


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