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Leão elogia "invenção" e jogo coletivo
DA REPORTAGEM LOCAL
Na primeira vitória após
sete jogos, os elogios de
Emerson Leão foram direcionados para duas frentes: o
espírito coletivo de sua equipe e para si mesmo.
O técnico do Corinthians,
único membro da delegação
a dar entrevistas , já que os
atletas mantêm a greve de silêncio, classificou o triunfo,
segundo ele baseado apenas
no jogo coletivo, contra o
Cruzeiro de "incontestável"
e elegeu a escalação surpresa
de Ramon no lugar de Rafael
Moura como preponderante.
"Nesses momentos de dificuldade é preciso criar novas
soluções. Ninguém falou do
Ramon, que para mim foi
muito bem", disse Leão. "Já
vi muito jogo da seleção brasileira em que se diz que o talento individual ganhou. Mas
o coletivo ganha mais do qe o
individual", completou.
Outro motivo apontado
pelo técnico para a recondução do time à vitória foi a reclusão em Jarinu. "Lá ficamos quatro dias e meio e realizamos oito treinamentos
convincentes. Essa é a palavra: convincentes", enfatizou. "Na próxima semana
devemos fazer um novo período em Jarinu", disse Leão,
que para o clássico liberou os
jogadores para se "concentrarem em casa" hoje e se
juntarem apenas amanhã
num hotel em São Paulo.
O treinador, porém, não
deixou de fazer suas já tradicionais reclamações pós-jogo. A primeira contra o árbitro Carlos Eugênio Simon,
que para Leão "se perdeu nos
últimos quatro minutos".
Depois, criticou os repórteres por fazerem somente
perguntas "negativas".
Uma delas foi referente à
situação de Carlos Alberto
que Leão, depois de passar a
mão no rosto, como que protestando silenciosamente,
respondeu assim: "O senhor
Carlos Alberto fez uma escolha de conduta e deixou de
ser parte do treinador. O problema agora é de parte administrativa e diretiva."
(PGA)
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