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Punição pode não dar título a estreante
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo que a McLaren
tenha sucesso em sua apelação contra a decisão dos
comissários da FIA de não
punir os pilotos de Williams e BMW por suposta
irregularidade no GP Brasil, isso não significa necessariamente que Lewis
Hamilton seria automaticamente o novo campeão.
Isso porque não é garantido que caso Nico Rosberg, Robert Kubica e Nick
Heidfeld sejam excluídos
em novo julgamento, o piloto inglês, que chegou em
sétimo, pularia para o
quarto posto na classificação da prova de Interlagos.
Como tinha sete pontos
a mais que Kimi Raikkonen antes da corrida de
anteontem, se Hamilton
chegasse em quarto lugar
teria ficado com o título,
não o piloto finlandês.
De acordo com o artigo
168 do Código Esportivo
Internacional, a decisão
de mover Hamilton para o
quarto posto caberia aos
comissários, portanto não
seria automática.
"Os comissários devem
declarar as mudanças nas
colocações e nos prêmios,
e eles devem decidir também se o próximo competidor deve subir na classificação", diz o texto.
O novo julgamento ainda não tem data marcada,
mas deve acontecer até o
dia 15 de novembro.
Ontem, Martin Witmarsh, CEO da Mclaren,
disse que a equipe não entendeu a decisão de não
punir os times. "Mas quero deixar claro que a decisão de apelar nada tem a
ver com a Ferrari ou com
Kimi Raikkonen", disse.
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