São Paulo, terça-feira, 23 de outubro de 2007

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Punição pode não dar título a estreante

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo que a McLaren tenha sucesso em sua apelação contra a decisão dos comissários da FIA de não punir os pilotos de Williams e BMW por suposta irregularidade no GP Brasil, isso não significa necessariamente que Lewis Hamilton seria automaticamente o novo campeão.
Isso porque não é garantido que caso Nico Rosberg, Robert Kubica e Nick Heidfeld sejam excluídos em novo julgamento, o piloto inglês, que chegou em sétimo, pularia para o quarto posto na classificação da prova de Interlagos.
Como tinha sete pontos a mais que Kimi Raikkonen antes da corrida de anteontem, se Hamilton chegasse em quarto lugar teria ficado com o título, não o piloto finlandês.
De acordo com o artigo 168 do Código Esportivo Internacional, a decisão de mover Hamilton para o quarto posto caberia aos comissários, portanto não seria automática.
"Os comissários devem declarar as mudanças nas colocações e nos prêmios, e eles devem decidir também se o próximo competidor deve subir na classificação", diz o texto.
O novo julgamento ainda não tem data marcada, mas deve acontecer até o dia 15 de novembro.
Ontem, Martin Witmarsh, CEO da Mclaren, disse que a equipe não entendeu a decisão de não punir os times. "Mas quero deixar claro que a decisão de apelar nada tem a ver com a Ferrari ou com Kimi Raikkonen", disse.


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