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Distâncias de 25 m permitem menos braçadas
DA REPORTAGEM LOCAL
Para ser bom competidor em piscina curta, o nadador precisa ter maior
apuro em todos os fundamentos. Como a distância
entre uma borda e outra é
mais curta, o número de
viradas e o tempo gasto
com o nado embaixo d'água são muito maiores do
que nas provas olímpicas.
"Você pode ficar até 15
m submerso. Em prova de
100 m livre, na piscina longa, você pode permanecer
até 30 m embaixo d'água,
ou 30%. Na curta, na mesma prova, você fica 60 m,
ou 60%", explica o técnico
brasileiro radicado nos
EUA Alexandre Pussield.
Em uma prova de 100 m
na piscina longa, o atleta
realiza só uma virada. Na
curta, são três, que ajudam
o nadador a ganhar mais
impulsão cada vez que empurra a parede com os pés.
A saída também é determinante. Quanto mais
longe o salto levar o nadador, menos braçadas ele
terá de executar. "Treino
em piscina curta ajuda a
desenvolver bons fundamentos. Acho que quem
treina muito em piscina
curta pode acabar tendo
vantagem", diz Gustavo
Borges, que foi recordista
mundial dos 100 m livre e
do 4 x 100 m livre, sempre
em piscina de 25 m.
"Sempre nadei bem nas
duas piscinas. As provas de
curta também podem servir para dar um descanso
mental antes de Olimpíada e Mundial", diz.
As necessidades físicas
variam na preparação para
as duas distâncias. Um
atleta de curta precisa de
mais potência muscular.
Na longa, deve ter também
fôlego apurado.0
(ML)
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