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Título e queda marcam ídolos em São Januário
Rogério busca conquista do tri genuíno, e Edmundo quer tirar equipe da degola
Goleiro são-paulino tenta
manter time na liderança
isolada, enquanto atacante
já fala em tom de fim de
carreira após o Brasileiro
DA REPORTAGEM LOCAL
Um confronto entre Rogério
e Edmundo por si só polariza a
atenção de qualquer jogo entre
São Paulo e Vasco.
E hoje, às 17h, no palco de São
Januário, é natural que a responsabilidade em cima dos
dois aumente quando o que está em jogo é a manutenção da
liderança, para os paulistas, e a
tentativa de fugir do rebaixamento, caso dos cariocas.
O goleiro Rogério e o atacante Edmundo são velhos conhecidos, que, à sua maneira, emolduraram suas carreiras em torno dos dois clubes que hoje se
vêem no alçapão vascaíno.
Maior ídolo de uma equipe
que busca, neste Brasileiro, o
primeiro tricampeonato genuíno, Rogério não conhece outra
camisa que não a do Morumbi.
Maior símbolo de uma série de
conquistas do clube desde
2005 -Libertadores, Mundial
e dois Brasileiros-, o camisa 1 é
a referência da torcida não só
para defender mas também para decidir o jogo na bola parada.
Quando questionado de Vasco, Edmundo ou reta final de
campeonato, Rogério prefere o
silêncio. Só admite, e mesmo
assim de forma lacônica, a dificuldade em jogar fora de casa.
"É difícil jogar em São Januário, como é difícil para os outros vencerem quando jogam
no Morumbi", comentou.
No Vasco, o ídolo maior Edmundo entra em campo em ritmo de despedida. Ele vem afirmando nos últimos dias que
que não jogará mais no país.
À espera de oferta de fora, o
jogador pode aproveitar a partida para encerrar em vantagem os duelos contra o rival de
hoje disputados pelo Brasileiro
-no Paulista, ainda defendeu o
Corinthians num histórico 5 a
0 em 1996, em que fez dois gols.
Num total de 16 jogos, por
seis times diferentes, Edmundo registrou cinco vitórias, seis
empates e cinco derrotas. E
anotou sete gols.
Pelo Vasco, foram sete confrontos diante do São Paulo,
com três vitórias, dois empates
e duas derrotas. Já a serviço do
Palmeiras, em cinco jogos, Edmundo obteve uma vitória, três
empates e um revés.
No Fluminense, Edmundo
ganhou um e perdeu outro. Pelo Santos, ele conseguiu um
empate e acabou derrotado
com a camisa do Figueirense.
Dono de um temperamento
controverso, ele chega ao final
de sua carreira tentando dar
sua última contribuição: impedir o rebaixamento no torneio.
"Na últimas rodadas, só penso em tirar o time do rebaixamento", disse Edmundo.
No caso de título, Rogério seria um dos atletas do atual elenco a obter o tri pelo mesmo clube. Edmundo, 153 gols, toma de
Romário o posto de segundo
maior artilheiro da história do
torneio se anotar mais três vezes.
(TONI ASSIS E RODRIGO BUENO)
Colaborou Flávio Pessoa, da Sucursal do Rio
NA TV - Vasco x São Paulo
Globo (para SP) e Band (menos RJ),
às 17h
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