São Paulo, domingo, 23 de novembro de 2008

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TÊNIS

Argentina joga para manter maior diversidade na Davis

DA REPORTAGEM LOCAL

Pela primeira vez disputando uma final em casa, a Argentina joga hoje contra a Espanha em busca de seu primeiro título da Copa Davis e para estabelecer o período de maior diversidade de campeões da competição.
Com 96 edições disputadas, a Davis registra somente 12 países campeões, sendo que nos últimos cinco anos foram cinco nações diferentes que levantaram o troféu.
Situação oposta, por exemplo, dos anos 20, quando somente os EUA venceram o torneio de 1920 a 1926.
A mais importante competição entre países do tênis registra ainda longos períodos de domínio de poucas equipes. Entre 1937 e 1973, apenas americanos e australianos sagraram-se campeões.
Os dois países são os maiores vencedores, com 32 e 28 títulos, respectivamente.
Nas primeiras 71 edições da Davis, além dos dois, apenas Grã-Bretanha e França conseguiram triunfar.
Os outros oito campeões brilharam nos últimos 34 anos. Destes, o mais vitorioso é a Suécia -sete títulos.
"O tênis está muito parelho", afirmou o espanhol David Ferrer sobre as chances de seu país após a desistência do número um do mundo, Rafael Nadal, por contusão.
Os europeus buscam seu terceiro título após as conquistas de 2000 e 2004.
Apesar do sério desfalque espanhol, as estatísticas mostram que a presença do líder do ranking não é essencial para a conquista.
O último número um do mundo a disputar uma final da Davis foi o australiano Lleyton Hewitt, em 2001. Naquele ano, mesmo na grama do Melbourne Park, os franceses venceram por 3 a 2.
Hewitt ganhou uma partida de simples, mas perdeu outra e também a de duplas, ao lado de Patrick Rafter.
Ontem, após o fechamento desta edição, argentinos e espanhóis disputariam a partida de duplas. O primeiro dia do confronto terminou 1 a 1.
Hoje estão programadas as partidas entre os números um de Argentina, Juan Martin del Potro (nono do mundo), e Espanha, David Ferrer (12º), às 12h. Na seqüência, David Nalbandian (11º) enfrenta Feliciano Lopez (31º).
Mas a escalação inicial pode sofrer alterações por causa de problemas físicos e até mesmo de mudança de estratégia dos capitães.


NA TV - Final da Copa Davis
Sportv 2, ao vivo, às 12h




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