São Paulo, segunda-feira, 23 de dezembro de 2002

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Clube quer evitar atrito com o Guarani

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi, deve conversar com os dirigentes do Guarani para acalmá-los por ter promovido a saída abrupta de Jair Picerni.
Os dirigentes campineiros estão especialmente irritados porque o técnico havia assinado contrato até julho de 2003 e sua permanência estava apalavrada até dezembro. Tanto é assim que o clube já havia contratado cinco jogadores por recomendação de Picerni, incluindo atacante Wagner e volante Esquerdinha, ex-comandados de sua época de São Caetano -além deles, vieram o goleiro Jean, o zagueiro Paulão e o lateral-direito Paulo Henrique.
"Poucos clubes trabalham com ética no futebol brasileiro", reclamou o vice-presidente do Guarani, Antônio Carlos Secacci, que disse não ter recebido nenhuma comunicação do Palmeiras.
Por lá, Picerni tinha uma remuneração mensal por volta de R$ 60 mil, valor inferior aos R$ 80 mil oferecido pelos palmeirenses.
"Tem pessoas que cumprem o que assinam e o que falam, mas esse não foi o caso", reclamou o dirigente campineiro.
Ele afirmou que, na última terça-feira, teve uma reunião com Picerni, na qual fizeram todo o planejamento para o ano de 2003.
"Quando ele me ligou no sábado à noite para dizer que ia para o Palmeiras, me pegou de surpresa", afirmou Secacci. Até agora os clubes tinham boa relação -uma prova disso foi a compra conjunta de Luizão e Djalminha em 1995.


Colaborou Diogo Pinheiro, da Folha Campinas


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