|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Federação do Rio não se posicionou
DA SUCURSAL DO RIO
O vice-presidente da federação
de surfe do Rio de Janeiro, Pedro
Falcão, confirmou que havia
"muitos boatos" envolvendo as
pranchas de Thiago Cunha e
aprovou a mudança do logotipo.
"Desde o início do ano, a gente
escutava muita coisa sobre possíveis retaliações de traficantes às
pranchas do Thiago. Fiquei sabendo que o boato havia se espalhado até em São João da Barra [interior do Rio]", disse Falcão.
"Nesse tempo, nunca soube de
nada de concreto sobre o assunto
[ele não sabia da agressão sofrida
por um surfista em São Conrado],
mas a decisão dele foi acertada",
acrescentou Falcão.
Segundo o dirigente, algumas
lojas estavam evitando vender as
pranchas de Cunha para evitar
possíveis problemas por causa
das iniciais. A Federação de Surfe
do Estado do Rio de Janeiro ainda
não tem um posicionamento oficial sobre o que fazer sobre o caso
de Thiago Cunha.
"É muito difícil saber o que fazer. O que fico triste é que a gente
tenha que conviver com essa situação. Há uns anos, o meu carro
tinha placa LCV. Às vezes, as pessoas diziam, com ironia, que o
meu carro era do Comando Vermelho. Você sempre fica com
aquilo na cabeça", disse Falcão.
Cunha patrocina uma série de
surfistas que competem no circuitos do Rio e nacional. O "shaper"
também comanda um projeto para revelar surfistas em comunidades carentes. Ele paga hospedagem e treinamento para os atletas
do Nordeste do país competirem
no Rio com suas pranchas.
(SR)
Texto Anterior: Surfe: Guerra entre criminosos chega ao esporte Próximo Texto: Saiba mais: São Conrado e Arpoador são os principais alvos Índice
|