São Paulo, segunda-feira, 23 de dezembro de 2002

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Federação do Rio não se posicionou

DA SUCURSAL DO RIO

O vice-presidente da federação de surfe do Rio de Janeiro, Pedro Falcão, confirmou que havia "muitos boatos" envolvendo as pranchas de Thiago Cunha e aprovou a mudança do logotipo.
"Desde o início do ano, a gente escutava muita coisa sobre possíveis retaliações de traficantes às pranchas do Thiago. Fiquei sabendo que o boato havia se espalhado até em São João da Barra [interior do Rio]", disse Falcão.
"Nesse tempo, nunca soube de nada de concreto sobre o assunto [ele não sabia da agressão sofrida por um surfista em São Conrado], mas a decisão dele foi acertada", acrescentou Falcão.
Segundo o dirigente, algumas lojas estavam evitando vender as pranchas de Cunha para evitar possíveis problemas por causa das iniciais. A Federação de Surfe do Estado do Rio de Janeiro ainda não tem um posicionamento oficial sobre o que fazer sobre o caso de Thiago Cunha.
"É muito difícil saber o que fazer. O que fico triste é que a gente tenha que conviver com essa situação. Há uns anos, o meu carro tinha placa LCV. Às vezes, as pessoas diziam, com ironia, que o meu carro era do Comando Vermelho. Você sempre fica com aquilo na cabeça", disse Falcão.
Cunha patrocina uma série de surfistas que competem no circuitos do Rio e nacional. O "shaper" também comanda um projeto para revelar surfistas em comunidades carentes. Ele paga hospedagem e treinamento para os atletas do Nordeste do país competirem no Rio com suas pranchas. (SR)


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