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Atuação de sites é novo alvo da PF
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil não está imune
à influência dos sites de
apostas. Durante o Brasileiro-05, escândalo de armação de resultados, que
teve como pivô o árbitro
Edílson Pereira de Carvalho, mostrou a atuação de
dois deles no Brasil: Aebet.com e Futbet.com.
O processo permanece
parado no Tribunal de
Justiça de Jacareí. Mas,
segundo a Folha apurou,
gerou nova investigação
da Polícia Federal sobre os
cassinos eletrônicos.
O caminho dessas empresas no país é simples.
Com sede no exterior, oferecem apostas de diversos
esportes pela internet. O
cliente preenche um cadastro, fornece seu número de cartão de crédito e
está apto a jogar. Créditos
e débitos da movimentação financeira são enviados à fatura do cartão.
Empresas são beneficiadas pelo fato de manterem
sede no exterior, mas disponibilizarem sites em
português para o consumidor local. É o caso da
Sportingbet.com, que já
fez anúncios até em TV e
jornal, e da Bwin.com, patrocinadora de equipes como Real Madrid e Milan.
"Esses sites promovem
jogos de azar, que são
proibidos pela legislação
brasileira", diz José Reinaldo Guimarães Carneiro, promotor do Grupo de
Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo, que investigou a "máfia do apito".
De acordo com a Receita Federal, os ganhos com
apostas estão sujeitos a
tributação de 30%. O órgão se eximiu de comentar
se a atuação desses sites é
ilegal no país. Procurada, a
Polícia Federal informou
que o delegado responsável pelo setor estava fora
de Brasília.0
(ALF)
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