São Paulo, domingo, 23 de dezembro de 2007

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Atuação de sites é novo alvo da PF

DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil não está imune à influência dos sites de apostas. Durante o Brasileiro-05, escândalo de armação de resultados, que teve como pivô o árbitro Edílson Pereira de Carvalho, mostrou a atuação de dois deles no Brasil: Aebet.com e Futbet.com.
O processo permanece parado no Tribunal de Justiça de Jacareí. Mas, segundo a Folha apurou, gerou nova investigação da Polícia Federal sobre os cassinos eletrônicos.
O caminho dessas empresas no país é simples. Com sede no exterior, oferecem apostas de diversos esportes pela internet. O cliente preenche um cadastro, fornece seu número de cartão de crédito e está apto a jogar. Créditos e débitos da movimentação financeira são enviados à fatura do cartão.
Empresas são beneficiadas pelo fato de manterem sede no exterior, mas disponibilizarem sites em português para o consumidor local. É o caso da Sportingbet.com, que já fez anúncios até em TV e jornal, e da Bwin.com, patrocinadora de equipes como Real Madrid e Milan.
"Esses sites promovem jogos de azar, que são proibidos pela legislação brasileira", diz José Reinaldo Guimarães Carneiro, promotor do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo, que investigou a "máfia do apito".
De acordo com a Receita Federal, os ganhos com apostas estão sujeitos a tributação de 30%. O órgão se eximiu de comentar se a atuação desses sites é ilegal no país. Procurada, a Polícia Federal informou que o delegado responsável pelo setor estava fora de Brasília.0 (ALF)


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