São Paulo, segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Dança das cadeiras
Alberto Dualib pediu a um funcionário do Corinthians um assento longe de Kia Joorabchian na estréia do time no Paulista, na última quarta. Alertado de que o distanciamento seria um prato cheio para a oposição, o presidente corintiano ficou ao lado do iraniano, com quem já tem algumas rusgas.

Dois pesos
Na tribuna do Pacaembu, Dualib ouviu várias brincadeiras de Kia durante a derrota do time para o Mogi Mirim. O presidente da MSI não teve o mesmo senso de humor com Andrés Sanchez. O vice do clube, escanteado pela parceira, puxou papo muitas vezes com o estrangeiro. As respostas eram curtas.

Garoto propaganda?
Nizan Guanaes, um dos publicitários mais influentes do país, está impressionado com a popularidade de Kia entre os corintianos. "O mercado não pode deixar de olhar para um dirigente que dá autógrafos e chega com tanto dinheiro", afirma.

Caminho do dinheiro
Pouco ligado em futebol, Guanaes virou assíduo leitor das páginas esportivas no fim de 2004. Foi atraído pelo equilíbrio do Brasileiro e prevê que com o regulamento mantido pela terceira vez em 2005 as empresas investirão mais nas equipes.

Festejo precoce
O presidente do São Paulo criou um slogan para comemorar a primeira apresentação de Falcão, contra o Ituano. "Foi de doer... o cotovelo de quem falou que não daria certo", disse Marcelo Portugal Gouvêa.

Antes tarde...
O ex-pugilista Servílio de Oliveira demorou 34 anos para ver realizada a promessa de trabalhar no Centro Olímpico em São Paulo. Em 1971 ouviu do COB que atuaria no local, construído cinco anos depois. A convite da Secretaria Municipal de Esporte, será o coordenador de boxe.

Fenômeno único
Antes da chegada de Vanderlei Luxemburgo, os treinos físicos do Real Madrid eram leves. Mas, pelos exames feitos na última semana, só Ronaldo está muito acima do peso ideal.

Melhor que a encomenda
Os brasileiros se surpreenderam ao ver que alguns atletas têm 9% de gordura no corpo, índice que consideram excelente. A marca de Ronaldo, que perdeu três quilos e tem de eliminar mais três, é guardada a sete chaves pela comissão técnica.

Canseira
Enquanto negociava com o FC Moscou, Magrão pediu alterações no contrato por causa dos mimos que receberia. Quis que fosse estipulado o modelo e o ano do carro que ganharia. Depois exigiu detalhes do apartamento oferecido pelo clube. Indeciso, ganhou tempo e, após as mudanças, disse não aos russos para ficar no Parque Antarctica.

Tempos modernos
Affonso della Monica tem aversão a telefones celulares. Mas agora que virou presidente do Palmeiras promete comprar um aparelho e se esforçar para mantê-lo ligado o dia inteiro.

Escambo
O presidente do Fluminense, Roberto Horcades, quer oferecer as próximas cotas de TV a que o clube tem direito para quitar uma dívida de R$ 5 milhões com a Docas Investimentos. A empresa pode tirar a Unimed da camisa do clube. Oferta igual já foi feita pelo Flu no passado, mas o débito continuou.

Devo, não nego
O cartola assegurou à empresa que vai pagá-la e até amanhã fará uma reunião para fechar o acordo. A dívida se arrasta desde 2000 por causa de um contrato de licenciamento. Uma cláusula prevê que em caso de atraso a Docas ganha o direito de explorar a camisa da equipe.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do atacante são-paulino Luizão, em entrevista à Jovem Pan, sobre Kia Joorabchian, com quem negociou, em vão, seu retorno ao Corinthians:
- Ele não sabia quem eu era, com 29 anos fica complicado explicar o que já fiz no futebol.

CONTRA-ATAQUE

Imprensa parcial

Os treinos do Corinthians com as estrelas trazidas pela MSI provocam alvoroço em Porto Feliz, onde a equipe se prepara.
Os seguranças do clube e do hotel do ex-atacante Paulo Sérgio têm dificuldade para controlar a entrada de torcedores. A presença de jornalistas também dá dor de cabeça a eles.
Na semana passada, um homem foi barrado na entrada destinada à imprensa. Ficou no pente-fino simplesmente por estar sem camisa.
Ele se identificou como repórter e explicou que estava no local para entrevistar a equipe. E acatou a ordem de não entrar descamisado no hotel:
- Se o problema é esse, tudo bem. Estou com a minha camisa aqui. É só vestir e entrar.
Atônitos, os seguranças viram o jornalista colocar uma camiseta da Gaviões da Fiel.


Próximo Texto: Diante de fiasco histórico corintiano, rivais sobram
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.