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Equipe assume arrocho salarial
da Reportagem Local
O Palmeiras iniciou o ano assumindo a contenção de despesas e
tenta reduzir gastos adotando a
contenção nos salários.
"Não vamos baixar os salários
dos atletas, mas vamos tentar evitar os aumentos", afirmou o diretor de futebol, Sebastião Lapolla.
O Palmeiras é considerado um time que não paga salários altos para os atuais padrões brasileiros,
com um teto de cerca de R$ 30 mil.
Já a Parmalat, patrocinadora do
clube e que possui a maioria dos
atletas (todos os titulares em 98
menos Velloso, Rogério e Galeano), tem um teto maior.
Segundo Lapolla, isso não tem se
mostrado motivo de discórdia no
clube. "Eles comentam, mas nunca
houve mal-estar, pois quem ganha
menos sabe que pode chegar lá."
Mas com os títulos conquistados
no ano passado -Copa do Brasil e
Copa Mercosul-, alguns jogadores vêm tentando uma compensação na renovação contratual.
"Só que no Palmeiras não conta
se o jogador é convocado para a seleção ou ganha um título, pois já
perdemos campeonatos e os salários não caíram", justifica.
Assim, o time já começa o ano
com dificuldade na renovação do
contrato de quatro jogadores: os
goleiros Velloso e Sérgio, o lateral
Rubens Júnior e o volante Rogério.
Apesar da contenção, o time ainda tenta a contratação do meia Rodrigo junto ao Flamengo. Segundo
Paulo Angioni, diretor esportivo
da Parmalat, a única opção é o empréstimo do atleta, já que a compra
é considerada inviável.
(LCP)
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