São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 1999

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Equipe assume arrocho salarial

da Reportagem Local

O Palmeiras iniciou o ano assumindo a contenção de despesas e tenta reduzir gastos adotando a contenção nos salários.
"Não vamos baixar os salários dos atletas, mas vamos tentar evitar os aumentos", afirmou o diretor de futebol, Sebastião Lapolla.
O Palmeiras é considerado um time que não paga salários altos para os atuais padrões brasileiros, com um teto de cerca de R$ 30 mil.
Já a Parmalat, patrocinadora do clube e que possui a maioria dos atletas (todos os titulares em 98 menos Velloso, Rogério e Galeano), tem um teto maior.
Segundo Lapolla, isso não tem se mostrado motivo de discórdia no clube. "Eles comentam, mas nunca houve mal-estar, pois quem ganha menos sabe que pode chegar lá."
Mas com os títulos conquistados no ano passado -Copa do Brasil e Copa Mercosul-, alguns jogadores vêm tentando uma compensação na renovação contratual.
"Só que no Palmeiras não conta se o jogador é convocado para a seleção ou ganha um título, pois já perdemos campeonatos e os salários não caíram", justifica.
Assim, o time já começa o ano com dificuldade na renovação do contrato de quatro jogadores: os goleiros Velloso e Sérgio, o lateral Rubens Júnior e o volante Rogério.
Apesar da contenção, o time ainda tenta a contratação do meia Rodrigo junto ao Flamengo. Segundo Paulo Angioni, diretor esportivo da Parmalat, a única opção é o empréstimo do atleta, já que a compra é considerada inviável. (LCP)



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