São Paulo, terça-feira, 24 de fevereiro de 2004

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Ex-jogadores cartolas são raros

DA REPORTAGEM LOCAL

Ao contrário do que acontece na Europa, no Brasil são poucos os dirigentes que se tornaram populares marcando gols.
Além de Rivellino, os casos mais conhecidos no país são os dos ex-meio-campistas Júnior, atualmente diretor técnico do Flamengo, e Neto, que foi gerente de futebol do Guarani até o ano passado.
Os três já trabalharam como comentaristas de futebol na televisão -Neto ainda comenta- e passaram pelo clube mais popular de São Paulo. Júnior foi técnico do Corinthians no Brasileiro do ano passado, e Neto ganhou o Nacional pelo clube em 1990.
Na seleção, outra raridade. O ex-lateral-esquerdo Branco é coordenador das categorias de base da CBF desde o ano passado. Ele foi o chefe da delegação brasileira no Pré-Olímpico do Chile, disputado no mês passado.
A Ponte Preta também teve um ex-jogador na cartolagem. Assim que encerrou a carreira como zagueiro, Ronaldão continuou como gerente de futebol.
Na Europa, até ex-jogadores sul-americanos trabalham como dirigentes. O ex-lateral-esquerdo Leonardo é diretor de futebol do Milan. O argentino Jorge Valdano, ex-meia-atacante do Real Madrid, hoje é o diretor de futebol do time de Zidane, Ronaldo e Roberto Carlos. Ele é um dos responsáveis pelas negociações de jogadores no milionário clube espanhol.
O alemão Rummenige é vice-presidente do G14 na Europa.
Ex-atletas têm funções até na organização de grandes competições na Europa. Franz Beckenbauer, que ganhou Copas pela Alemanha como jogador (1974) e técnico (1990), é presidente do Comitê Organizador da Copa de 2006, além de ser o presidente do Bayern. O francês Michel Platini desempenhou a mesma função na Copa de 1998.

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