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Ex-jogadores cartolas são raros
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao contrário do que acontece
na Europa, no Brasil são poucos
os dirigentes que se tornaram populares marcando gols.
Além de Rivellino, os casos mais
conhecidos no país são os dos ex-meio-campistas Júnior, atualmente diretor técnico do Flamengo, e Neto, que foi gerente de futebol do Guarani até o ano passado.
Os três já trabalharam como comentaristas de futebol na televisão -Neto ainda comenta- e
passaram pelo clube mais popular de São Paulo. Júnior foi técnico
do Corinthians no Brasileiro do
ano passado, e Neto ganhou o Nacional pelo clube em 1990.
Na seleção, outra raridade. O
ex-lateral-esquerdo Branco é
coordenador das categorias de
base da CBF desde o ano passado.
Ele foi o chefe da delegação brasileira no Pré-Olímpico do Chile,
disputado no mês passado.
A Ponte Preta também teve um
ex-jogador na cartolagem. Assim
que encerrou a carreira como zagueiro, Ronaldão continuou como gerente de futebol.
Na Europa, até ex-jogadores
sul-americanos trabalham como
dirigentes. O ex-lateral-esquerdo
Leonardo é diretor de futebol do
Milan. O argentino Jorge Valdano, ex-meia-atacante do Real Madrid, hoje é o diretor de futebol do
time de Zidane, Ronaldo e Roberto Carlos. Ele é um dos responsáveis pelas negociações de jogadores no milionário clube espanhol.
O alemão Rummenige é vice-presidente do G14 na Europa.
Ex-atletas têm funções até na
organização de grandes competições na Europa. Franz Beckenbauer, que ganhou Copas pela
Alemanha como jogador (1974) e
técnico (1990), é presidente do
Comitê Organizador da Copa de
2006, além de ser o presidente do
Bayern. O francês Michel Platini
desempenhou a mesma função
na Copa de 1998.
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