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Dispensa de licitação para o Pan do Rio vira contenda judicial
Empresa que concorria por serviço de inteligência quer detalhes do processo
ANDRÉA MICHAEL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A decisão do Ministério da
Justiça de dispensar a licitação
para escolher o consórcio que
prestará o serviço de infra-estrutura e inteligência de segurança do Pan do Rio transformou-se em disputa judicial.
Ontem, uma decisão da 7ª
Vara da Justiça Federal em
Brasília determinou, a pedido
da Box File, do grupo Alcatel-Lucent, que o ministério conceda cópias do processo no qual
foi estruturado o serviço.
Acompanhados de um oficial
de Justiça, representantes da
Box File estiveram na sede do
ministério, mas não conseguiram acessar os documentos.
Por meio de sua assessoria, o
Ministério da Justiça informou
que recorreu da decisão. Alegou motivos de segurança por
não ter cumprido a decisão de
imediato. A assessoria jurídica
do ministério entende que não
poderia revelar o sistema de infra-estrutura e segurança a
uma empresa que não será responsável por desenvolvê-lo.
A convite do ministério, o
grupo Alcatel-Lucent, entre
outras empresas, apresentou
sua proposta para o Pan. Porém, sem avisar aos interessados, sua decisão final foi dispensar a licitação, inicialmente
prevista, por questões de segurança, caminho que tem respaldo na legislação.
Em 12 de fevereiro, o ministério fez publicar no "Diário
Oficial" da União sua decisão
de fechar com a Motorola, sem
licitação, para o Pan, em contrato de R$ 161 milhões. O grupo Alcatel-Lucent havia oferecido preço 40% menor.
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