São Paulo, sexta-feira, 24 de março de 2006

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Projeto é escudo contra dinheiro usado para elite

DA REPORTAGEM LOCAL

Além de principal bandeira do Ministério do Esporte, o programa Segundo Tempo também serviu de anteparo às críticas que a pasta recebe por destinar grande parte de seu orçamento para esportistas de alto nível.
A principal cobrança que o Esporte recebeu veio do Tribunal de Contas da União. Um relatório de acompanhamento de gastos produzido em 2004 exortava o ministério a mudar o destino de seus investimentos.
O TCU relatou que a pasta feria a Constituição ao direcionar grande parte de sua verba para atletas e modalidades de alto nível e que precisava dar mais apoio à base, ao nascedouro de atletas.
A resposta veio com o incremento do Segundo Tempo. Segundo informações da assessoria do ministro Agnelo Queiroz, o projeto beneficia cerca de 1 milhão de jovens "em situação de risco social". Mais de 3.000 núcleos em cerca de 800 municípios recebem dinheiro oriundo do programa.
O Segundo Tempo, que aproveitou em sua estrutura programas herdados da era FHC, virou vitrine para Agnelo no exterior, já que seu ministério implantou o projeto na África. O governo enviou técnicos para capacitar técnicos que iram atender crianças e adolescentes.


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