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SAIBA MAIS
Projeto é escudo contra dinheiro usado para elite
DA REPORTAGEM LOCAL
Além de principal bandeira do Ministério do Esporte,
o programa Segundo Tempo também serviu de anteparo às críticas que a pasta
recebe por destinar grande
parte de seu orçamento para
esportistas de alto nível.
A principal cobrança que o
Esporte recebeu veio do Tribunal de Contas da União.
Um relatório de acompanhamento de gastos produzido em 2004 exortava o ministério a mudar o destino
de seus investimentos.
O TCU relatou que a pasta
feria a Constituição ao direcionar grande parte de sua
verba para atletas e modalidades de alto nível e que precisava dar mais apoio à base,
ao nascedouro de atletas.
A resposta veio com o incremento do Segundo Tempo. Segundo informações da
assessoria do ministro Agnelo Queiroz, o projeto beneficia cerca de 1 milhão de
jovens "em situação de risco
social". Mais de 3.000 núcleos em cerca de 800 municípios recebem dinheiro
oriundo do programa.
O Segundo Tempo, que
aproveitou em sua estrutura
programas herdados da era
FHC, virou vitrine para Agnelo no exterior, já que seu
ministério implantou o projeto na África. O governo enviou técnicos para capacitar
técnicos que iram atender
crianças e adolescentes.
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