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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Quanto vale o show?
Marco Polo Del Nero costura com cartolas paulistas
política de aumentos substanciais nos preços dos ingressos nos próximos anos. Seu discurso é que os valores são bem inferiores aos praticados em outros países. Assegura que preço mais alto não afugenta o público, principalmente se houver conforto. Para convencê-los, cita que em 15 rodadas o Sertãozinho teve
média de público de 7.300, cobrando pelo bilhete, em
média, R$ 23. E o Guarani, com preço médio de R$
8,55, é visto por apenas 2.273 pessoas, em média.
Padrão. O presidente da
FPF pega carona na Copa de
2014 para emplacar seu plano
de ingressos mais caros. Diz
que as arenas do Estado terão
de acompanhar o nível Fifa.
Serão mais confortáveis e justificarão preços mais altos.
União. O Ministério do Esporte também defende aumento nos ingressos. Orlando
Silva Jr. diz que as rendas têm
de estar entre as principais
fontes de receita dos clubes.
Elite. Del Nero insinua que
ingressos mais caros podem
resolver o problema da violência nos estádios. Declara
que o bilhete na Inglaterra
hoje custa dez vezes mais do
que no auge dos problemas
causados pelos hooligans.
Blefe. Encarregados de arrumar patrocinador para as
mangas do uniforme ouviram
da cúpula santista que as propostas obtidas são baixas em
comparação com contratos
dos rivais. Defendem-se dizendo que Palmeiras, Corinthians e São Paulo ganham
menos do que falam.
Tartaruga. A caminho da
rescisão com a Nike na Justiça, o Flamengo diz que só não
fechou contrato com a Warner Bros porque precisava de
aval da patrocinadora. E ela
perdeu o prazo de resposta.
Xerife. O diretor corintiano
Antônio Carlos, alvo de críticas de conselheiros, crê que
irritou muitos por barrá-los
das áreas reservadas aos jogadores. Tinham acesso livre.
Companheiros. O ex-lateral corintiano Wladimir pediu
a conselheiros que votem hoje
a favor de mudança no estatuto que permitirá aos sócios
elegerem o presidente. Há
gente contra e a favor tanto na
oposição como na situação.
Rotina. Ala da diretoria corintiana avalia que associados
podem entrar na Justiça por
causa da reunião de hoje. Seria para defender a tese de que
o estatuto só pode ser alterado com anuência dos sócios.
Remédio. Vanderlei Luxemburgo tem um motivo especial para orgulhar-se das viradas seguidas que o Palmeiras obteve. Ao chegar, ouviu
da diretoria que o problema
de Caio Jr., seu antecessor,
era não fazer o time reagir.
Na mosca. A oposição do
Palmeiras alardeou que Carlos Affonso della Monica, filho do atual presidente, poderia ser candidato à sua sucessão. Causou reação negativa
até na diretoria. Dirigentes
iniciaram campanha contra.
Colaborou EDUARDO OHATA,
da Reportagem Local
Dividida
"Minha família está muito assustada e não
pensa em ficar em Sevilha"
Do atacante LUIS FABIANO, artilheiro do Espanhol, sobre seu desejo de
deixar o Sevilla e a cidade, após seus parentes serem assaltados em casa, enquanto ele treinava
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