São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Quanto vale o show?

Marco Polo Del Nero costura com cartolas paulistas política de aumentos substanciais nos preços dos ingressos nos próximos anos. Seu discurso é que os valores são bem inferiores aos praticados em outros países. Assegura que preço mais alto não afugenta o público, principalmente se houver conforto. Para convencê-los, cita que em 15 rodadas o Sertãozinho teve média de público de 7.300, cobrando pelo bilhete, em média, R$ 23. E o Guarani, com preço médio de R$ 8,55, é visto por apenas 2.273 pessoas, em média.

Padrão. O presidente da FPF pega carona na Copa de 2014 para emplacar seu plano de ingressos mais caros. Diz que as arenas do Estado terão de acompanhar o nível Fifa. Serão mais confortáveis e justificarão preços mais altos.

União. O Ministério do Esporte também defende aumento nos ingressos. Orlando Silva Jr. diz que as rendas têm de estar entre as principais fontes de receita dos clubes.

Elite. Del Nero insinua que ingressos mais caros podem resolver o problema da violência nos estádios. Declara que o bilhete na Inglaterra hoje custa dez vezes mais do que no auge dos problemas causados pelos hooligans.

Blefe. Encarregados de arrumar patrocinador para as mangas do uniforme ouviram da cúpula santista que as propostas obtidas são baixas em comparação com contratos dos rivais. Defendem-se dizendo que Palmeiras, Corinthians e São Paulo ganham menos do que falam.

Tartaruga. A caminho da rescisão com a Nike na Justiça, o Flamengo diz que só não fechou contrato com a Warner Bros porque precisava de aval da patrocinadora. E ela perdeu o prazo de resposta.

Xerife. O diretor corintiano Antônio Carlos, alvo de críticas de conselheiros, crê que irritou muitos por barrá-los das áreas reservadas aos jogadores. Tinham acesso livre.

Companheiros. O ex-lateral corintiano Wladimir pediu a conselheiros que votem hoje a favor de mudança no estatuto que permitirá aos sócios elegerem o presidente. Há gente contra e a favor tanto na oposição como na situação.

Rotina. Ala da diretoria corintiana avalia que associados podem entrar na Justiça por causa da reunião de hoje. Seria para defender a tese de que o estatuto só pode ser alterado com anuência dos sócios.

Remédio. Vanderlei Luxemburgo tem um motivo especial para orgulhar-se das viradas seguidas que o Palmeiras obteve. Ao chegar, ouviu da diretoria que o problema de Caio Jr., seu antecessor, era não fazer o time reagir.

Na mosca. A oposição do Palmeiras alardeou que Carlos Affonso della Monica, filho do atual presidente, poderia ser candidato à sua sucessão. Causou reação negativa até na diretoria. Dirigentes iniciaram campanha contra.


Colaborou EDUARDO OHATA, da Reportagem Local

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