São Paulo, sexta-feira, 24 de abril de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

AÇÃO

84% de aproveitamento


Bodyboarding é um esporte em que o Brasil é referência no mundo, e o calendário ajuda a manter a hegemonia


CARLOS SARLI
COLUNISTA DA FOLHA

FUTEBOL, JIU-JÍTSU , vôlei de praia, skate... Em certos esportes, o Brasil é referência, tem prestígio internacional e... títulos. Outro que cabe com louvor na lista é o bodyboarding, que invadiu nossas praias nos anos 80. Como opção mais fácil ao surfe de pé, logo se popularizou, em especial entre as mulheres, que passaram a dividir as arrebentações com os surfistas.
Apesar de na época ser tratado como esporte quase exclusivamente feminino, o Mundial era disputado só por homens, em única etapa e numa das ondas mais desafiadoras do planeta (Pipeline, Havaí). Houve quem dissesse que o melhor surfista em Pipe era o bodyboarder Mike Stewart, havaiano que venceu oito dos dez primeiros Mundiais. Em 1990, a categoria feminina passou a ser disputada, e a brasileira Stephanie Pettersen conquistou o primeiro de seus quatro títulos. Glenda Kozlowski e Mariana Nogueira garantiram a hegemonia brasileira, enquanto o Mundial era decidido em Pipe. E, em 1994, na última edição nesse formato, o Brasil dominou o pódio, com Guilherme Tâmega vencendo o masculino.
Em 1995, foi criado o circuito, que chegou a ter 18 provas pelo mundo. Guilherme seguiu vencendo -em 2002, faturou seu sexto título e, em 2008, foi vice pela sexta vez-, e no feminino a sequência de brasileiras campeãs só foi interrompida em 2002, quando Stephanie, competindo como cidadã australiana, tornou-se tetra.
Cláudia Ferrari, Daniela Freitas, Karla Costa, Soraia Rocha e Neymara Carvalho compõem a lista de 16 títulos brasileiros em 19 Mundiais disputados. No masculino, Paulo Barcellos e o atual campeão Uri Valadão completam a relação. Após a abertura no Havaí, o Mundial está no Brasil. O Katherine Melo Pro, que vai até domingo em Camboriú (SC), é a prova com a maior premiação da temporada, e até Mike Stewart, 46, veio conferir. A terceira etapa ocorre em Salvador (BA), e no segundo semestre, com uma forte perna europeia, mais quatro provas estão previstas no Rio. O calendário ajudará a manter o aproveitamento.

100% DE APROVEITAMENTO
Joel Parkinson venceu, na Austrália, a segunda etapa do Mundial de surfe, o WCT, e disparou na ponta. Adriano de Souza está em sexto.

MUNDIAL DE SURFE - WQS
Duas provas seis estrelas estão acontecendo simultaneamente. Uma no Estoril, em Portugal, com o veterano Tinguinha Lima e destaque para Alejo Muniz, e outra em Durban, na África do Sul.

ESQUI NA NEVE
Jhonathan Longhi, competindo na França, melhorou seu próprio recorde. Agora ele detém os recordes brasileiros no slalom, no slalom gigante e no supercombinado.
sarli@trip.com.br


Texto Anterior: Vôlei: Prefeitura de Osasco fala em bancar equipe
Próximo Texto: Xico Sá: Um urubu pousou na minha sorte
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.