São Paulo, domingo, 24 de abril de 2011

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Santos domina, leva sufoco, mas avança

PAULISTA
Gol de Neymar dá classificação ao time, que abriu espaço para a Ponte no final do jogo na Vila

Santos 1
Neymar, aos 20min do 1º tempo

Ponte Preta 0

LEONARDO LOURENÇO
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

O Santos até deu chance para a zebra dar as caras, ontem, na Vila Belmiro. Fez um bom primeiro tempo, anotou seu gol, mas depois, sonolento, perdeu oportunidades para ampliar e abriu muito espaço para a Ponte Preta.
Os visitantes, até então invictos ante os grandes - venceram três de quatro duelos -, não souberam aproveitar.
O magro 1 a 0 coloca o Santos nas semifinais do Paulista, à espera de São Paulo ou Portuguesa, que jogam hoje.
A gol da vitória saiu dos pés de Neymar, aos 20min do primeiro tempo. A estrela recebeu de Elano dentro da área, cortou o zagueiro e bateu de esquerda, com força, entre três defensores.
"É como meu pai me ensinou: escureceu, chuta forte", revelou o atacante, no intervalo. A dica paterna garantiu a classificação santista, atual campeão do Paulista.
O Santos não se resumiu ao lance do gol de Neymar. Pelo contrário. Criou condições para marcar e matar a Ponte Preta. Mas Zé Love e, depois, Keirrison, vacilaram na cara do goleiro Bruno.
O titular, que na partida ante o Táchira, no meio da semana, perdeu gol feito, ouviu protestos da torcida.
"Podíamos ter matado o jogo antes, mas vencemos um grande time", afirmou o técnico Muricy Ramalho, que não criticou diretamente seus homens de frente.
A falta de pontaria do ataque santista fez com que a Ponte Preta, muito retraída no início da partida, partisse para o tudo ou nada na metade final do duelo.
A equipe de Campinas se postou no campo de defesa do Santos e só não empatou porque o chute de Rômulo, aos 34min do segundo tempo, acertou a trave esquerda do goleiro Rafael.
Os últimos minutos foram tensos na Vila Belmiro. Mas o Santos, de retaguarda bastante criticada, conseguiu se segurar e manter o 1 a 0.
"Vencemos na individualidade", admitiu Paulo Henrique Ganso, que cadenciou o jogo quando a Ponte se atirava para o empate.
"Tivemos uma partida cansativa pela Libertadores, mas a entrega de todos foi importante", completou.
Rafael, porém, não aprovou o comportamento defensivo do time. "Quando tivermos a humildade para marcar, vamos ficar ainda mais fortes", criticou ele.


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