São Paulo, quinta-feira, 24 de junho de 2010

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FIA anuncia pacote de novidades

Pirelli passará a fornecer pneus para a F-1, e regra dos 107% na classificação voltará a valer

DE SÃO PAULO

A FIA anunciou ontem um pacote de mudanças nos regulamentos técnico e esportivo da F-1 que passam a vigorar já no Mundial de 2011.
Entre as principais novidades estão a definição da Pirel-li como nova fornecedora exclusiva de pneus para a categoria, no lugar da Bridgestone, e a volta da regra dos 107% para a classificação, extinta desde o fim de 2002.
Na prática, isso vai significar que alguns dos times que estrearam na F-1 neste ano não poderão largar em várias corridas em 2011, caso não melhorem seu desempenho.
Pelo novo regulamento, os carros que anotarem tempos 107% mais lentos que os da volta mais veloz da primeira parte do treino de classificação, o Q1, não poderão alinhar no grid de largada.
Os comissários, no entanto, terão autoridade para abrir algumas exceções. Caso algum piloto tenha conseguido um tempo razoável durante alguma das sessões de treinos livres, ele poderá ser liberado para correr.
Caso mais de um seja aceito no grid, a ordem deles será definida pelos comissários.
Outra novidade importante é a liberação do uso de partes móveis acionadas pelos pilotos de dentro do cockpit.
Neste ano, a McLaren desenvolveu um sistema para gerar mais velocidade de reta que é acionado pelos pilotos ao tapar um orifício com o joelho. Conhecido como "duto F", foi liberado pela FIA e, desde então, passou a ser copiado pelas demais equipes.
Para o ano que vem, porém, ele não será mais permitido, já que apenas as asas traseiras poderão ser movimentadas pelos pilotos. E também isso só poderá acontecer depois das duas primeiras voltas de cada corrida e apenas se houver um carro a menos de um segundo na frente, já que a regra visa facilitar ultrapassagens.
Além disso, ele só poderá ser acionado depois que o piloto for "eletronicamente liberado" para fazê-lo. E o mecanismo será automaticamente desligado na primeira vez que o freio for usado.
A entidade que comanda o automobilismo também clarificou a regra do safety car depois da polêmica ultrapassagem de Michael Schumacher sobre Fernando Alonso no GP de Mônaco, em maio.
A partir da temporada do ano que vem, se o carro-madrinha for à pista na última volta de uma corrida, as posições não poderão ser alteradas até a bandeirada final.


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