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FIA anuncia pacote de novidades
Pirelli passará a fornecer pneus para a F-1, e regra dos 107% na classificação voltará a valer
DE SÃO PAULO
A FIA anunciou ontem um
pacote de mudanças nos regulamentos técnico e esportivo da F-1 que passam a vigorar já no Mundial de 2011.
Entre as principais novidades estão a definição da Pirel-li como nova fornecedora exclusiva de pneus para a categoria, no lugar da Bridgestone, e a volta da regra dos
107% para a classificação,
extinta desde o fim de 2002.
Na prática, isso vai significar que alguns dos times que
estrearam na F-1 neste ano
não poderão largar em várias
corridas em 2011, caso não
melhorem seu desempenho.
Pelo novo regulamento, os
carros que anotarem tempos
107% mais lentos que os da
volta mais veloz da primeira
parte do treino de classificação, o Q1, não poderão alinhar no grid de largada.
Os comissários, no entanto, terão autoridade para
abrir algumas exceções. Caso
algum piloto tenha conseguido um tempo razoável durante alguma das sessões de
treinos livres, ele poderá ser
liberado para correr.
Caso mais de um seja aceito no grid, a ordem deles será
definida pelos comissários.
Outra novidade importante é a liberação do uso de partes móveis acionadas pelos
pilotos de dentro do cockpit.
Neste ano, a McLaren desenvolveu um sistema para
gerar mais velocidade de reta
que é acionado pelos pilotos
ao tapar um orifício com o
joelho. Conhecido como "duto F", foi liberado pela FIA e,
desde então, passou a ser copiado pelas demais equipes.
Para o ano que vem, porém, ele não será mais permitido, já que apenas as asas
traseiras poderão ser movimentadas pelos pilotos. E
também isso só poderá acontecer depois das duas primeiras voltas de cada corrida e
apenas se houver um carro a
menos de um segundo na
frente, já que a regra visa facilitar ultrapassagens.
Além disso, ele só poderá
ser acionado depois que o piloto for "eletronicamente liberado" para fazê-lo. E o mecanismo será automaticamente desligado na primeira
vez que o freio for usado.
A entidade que comanda o
automobilismo também clarificou a regra do safety car
depois da polêmica ultrapassagem de Michael Schumacher sobre Fernando Alonso
no GP de Mônaco, em maio.
A partir da temporada do
ano que vem, se o carro-madrinha for à pista na última
volta de uma corrida, as posições não poderão ser alteradas até a bandeirada final.
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