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Brasil quer Scolari
De acordo com o Datafolha, palmeirense é, para 47% dos brasileiros, o melhor nome para comandar
a seleção
DE SÃO PAULO
Luiz Felipe Scolari, treinador do Palmeiras, é, com ampla vantagem, o preferido
dos torcedores brasileiros para assumir o cargo de técnico
da seleção brasileira, segundo pesquisa Datafolha.
Para 47% dos entrevistados, o técnico palmeirense,
campeão da Copa-2002, seria
o melhor nome para comandar a equipe nacional.
Abaixo de Scolari, aparece
o técnico Vanderlei Luxemburgo, do Atlético-MG, com
13% da preferência.
Muricy Ramalho, o escolhido inicial de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, é
apenas o quinto colocado na
lista de favoritos. Para comandar a seleção, somente
5% dos entrevistados declararam sua preferência pelo
técnico, que, segundo o Fluminense, não sairá do clube.
Na frente do tricampeão
brasileiro (2006 a 2008), estão o corintiano Mano Menezes (8%), que, após convite
da CBF, deve confirmar hoje
sua ida à seleção, e Leonardo
(6%), ex-técnico do Milan e
atualmente desempregado.
Ricardo Gomes, ameaçado
nesta semana de ser demitido do São Paulo, foi lembrado por 2% dos entrevistados.
Nomes como Dunga, Carlos Alberto Parreira, Pelé,
Joel Santana, Zagallo, Zico e
Leão não chegaram a 1% de
preferência dos torcedores.
O Datafolha entrevistou
10.905 pessoas, entre terça-
-feira e quinta-feira desta semana, de 379 municípios do
país. A margem de erro é de
dois pontos percentuais.
Após a eliminação do Brasil nas quartas de final da Copa da África do Sul e da saída
de Dunga, Scolari apareceu
como o favorito de Ricardo
Teixeira para a seleção.
Mas o presidente da CBF se
mostrou contrariado com o
técnico por duas razões: o fato de ele ter assinado contrato de dois anos com o Palmeiras e de não ter declarado publicamente que desejava voltar a treinar o time nacional.
Outros nomes, como Mano, Luxemburgo e Muricy,
tornaram-se então opções
para substituir Dunga.
Apesar de ter desagradado
ao cartola, Scolari mantém,
com folga, seu favoritismo
entre os torcedores, independentemente de região, idade,
classe social e nível de escolaridade dos entrevistados.
Mas é no Rio Grande do
Sul, seu Estado natal, que o
técnico tem mais popularidade- é a melhor opção para
58% de seus conterrâneos.
Mano, o outro gaúcho cotado para assumir a seleção,
também é mais benquisto no
Estado em que se projetou
nacionalmente, no Grêmio
(2005 a 2007). É, com 14%
dos votos, vice-líder no RS.
Luxemburgo é mais lembrado em Belo Horizonte, onde trabalha hoje. Lá, é o favorito para 26% dos torcedores,
contra 46% de Scolari e apenas 4% de Mano e Leonardo.
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