São Paulo, terça-feira, 24 de agosto de 2004

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Árbitro desconta ao menos 0,05 por erro na apresentação

DA REPORTAGEM LOCAL

Cada falha cometida por uma ginasta em uma apresentação no solo significa a perda de pelo menos 0,05 ponto na nota que cada um dos juízes atribui à atleta.
Esse desconto mínimo é atribuído para equívocos mais simples, como ligeira perda do equilíbrio e finalizar um salto com o corpo um pouco curvado. A queda no tablado significa a maior punição -cada juiz abate meio ponto.
As competidoras são avaliadas por oito árbitros. Ao final da apresentação, dois deles, o A1 e o A2, definem a nota de partida das atletas, pontuação máxima que vale a série -Daiane dos Santos ontem teve nota de partida 10,00.
Os descontos e acréscimos são definidos pelos outros seis juízes, que compõem o painel B. A nota final da ginasta é definida pela média das notas desse árbitros, descontadas a mais alta e a mais baixa.
Há ainda faltas que descontam ponto nessa nota final -pisar fora do tablado significa perda de 0,1 ponto.
Ao julgar a apresentação, os árbitros avaliam a execução da série (cinco pontos), e o cumprimento de cinco exigências básicas (um ponto) e de elementos obrigatórios (2,8 pontos). O 1,2 restante depende justamente dos acréscimos e descontos dados à nota.
Os elementos da coreografia são divididos nas categorias A, B, C, D, E e Super E. A ginasta tem de fazer ao menos quatro As (0,1 ponto cada um), três Bs (0,3) e três Cs (0,5). Valem acréscimos à nota os elementos de categoria D, E e Super E -0,1, 0,2 e 0,3 ponto respectivamente. O duplo twist carpado e o esticado de Daiane rendem, cada, bônus de 0,3.


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