São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 2005

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Mudança após doença explica força inesgotável

DA REPORTAGEM LOCAL

Se não usou doping, como Lance Armstrong explica o fato de ter vencido uma das provas mais desgastantes do esporte menos de dois anos após superar um câncer nos testículos?
O atleta sempre transferiu a resposta dessa indagação a Edward Coyle, diretor do Laboratório de Performance Humana da Universidade do Texas (EUA). Ele acompanha a carreira do ciclista desde 1992.
De acordo com o cientista, Armstrong modificou suas fibras musculares, que conferem aos músculos capacidade de gerar força, após o tratamento. Antes da doença, elas tinham pouca resistência à fadiga. Depois de voltar aos treinos, passaram a suportar o estresse.
Membro da equipe de Coyle no Texas, o pesquisador brasileiro Fernando Diefenthaeler disse ontem à Folha que as acusações de doping não interferem nesse diagnóstico.
"O Coyle é fisiologista, não médico. Ele mensura as mudanças do corpo, e não o que Lance fez para executá-las."
Pai de Luke, 5, e das gêmeas Grace e Isabelle, 3, Armstrong namora a cantora Sheryl Crow e é o criador da fundação Livestrong, que ajuda cancerosos e espalha pulseiras amarelas pelo mundo para angariar recursos.


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