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FIA veta uso de sistema móvel pela Renault
Amortecedor, que causa polêmica desde o GP da Alemanha, em julho, dá mais estabilidade e melhora a performance dos carros
DA REPORTAGEM LOCAL
A cinco etapas do encerramento do Mundial de F-1 e depois de ver Michael Schumacher e sua Ferrari diminuírem
para dez uma diferença que já
chegou a 25 pontos no campeonato de pilotos, a Renault sofreu ontem um novo baque.
A campeã mundial e atual líder do campeonato viu a FIA
vetar o uso do sistema de amortecedores de massa da equipe
francesa a partir do GP da Turquia, que acontece no domingo.
A decisão foi tomada pela Corte
de Apelações da entidade, depois de reunião em Paris.
O mecanismo vem sendo
usado desde setembro de 2005.
Outras equipes, como Ferrari,
McLaren e Honda, também experimentaram os amortecedores, porém desistiram.
Basicamente, ele funciona
como um contrapeso móvel
dentro do bico do carro. Sua
função é reduzir a sensibilidade
no local e deixar o carro mais
estável, indiretamente melhorando a eficiência aerodinâmica. A FIA argumenta que, pelo
artigo 3.15 do regulamento técnico da categoria, nenhuma
parte que tenha influência na
aerodinâmica pode ser móvel.
A polêmica sobre seu uso começou no GP da Alemanha,
quando Charlie Whiting, inspetor de segurança da FIA, proibiu o sistema por afirmar que
ele estava fora das regras. Logo
depois, comissários da prova,
designados pela própria entidade, inspecionaram o dispositivo e o liberaram, dizendo que
o ganho gerado era desprezível.
Apesar disso, a Renault preferiu não usar o amortecedor
na Alemanha e no GP seguinte,
na Hungria. Segundo alguns estudos, os carros perdem cerca
de 0s3 por volta sem o mecanismo. A perda é mais sentida em
pistas velozes, como Monza,
Suzuka e Interlagos. Coincidência ou não, são, ao lado da
China, as que recebem as últimas etapas deste Mundial.
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