São Paulo, terça-feira, 24 de agosto de 2010

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Atletismo comemora "feito histórico" em Cingapura

Jovens brasileiros conquistam dois ouros e uma prata, número recorde da categoria em um evento olímpico

DA ENVIADA A CINGAPURA

O atletismo brasileiro encerrou ontem sua participação nos Jogos da Juventude celebrando as conquistas de suas maiores promessas para a Rio-2016, Thiago Braz, 16, e Caio Cézar dos Santos, 17.
Os dois atletas conquistaram ontem, respectivamente, uma medalha de prata, no salto com vara, e uma de ouro, no revezamento medley, disputado por equipes com atletas de diferentes países.
O saldo final foi de dois ouros, ambos de Caio Cézar, uma prata e dez finais. O Brasil levou 15 atletas aos Jogos.
"Cumprimos a melhor participação de todos os tempos do atletismo brasileiro em eventos olímpicos", disse o coordenador técnico da modalidade em Cingapura, José Haroldo Gomes, o Arataca.
Em Helsinque-1952, o atletismo deu ao Brasil um ouro no salto triplo, com Adhemar Ferreira da Silva, e um bronze no salto em distância, com José Telles da Conceição.
Mas o segundo ouro de Caio em Cingapura não foi inteiramente brasileiro. O atleta disputou o revezamento medley, em que cada participante corre uma distância diferente, representando a América, ao lado do jamaicano Odane Skeen, do americano Najee Glass e do dominicano Luguelin Santos.
A prova, modalidade exclusiva dos Jogos da Juventude, foi criada para promover a interação entre atletas de nacionalidades diferentes.
"Foi uma experiência incrível. Pela manhã, eu treinei com os outros e foi muito legal", declarou Caio, entusiasmado após a conquista.
Na área de entrevistas, com sua segunda medalha no peito, Caio deu um forte abraço no amigo Thiago, que celebrava sua prata como se a comenda fosse dourada.
Sob chuva, o atleta saltou 5,05 m, mesma altura que o campeão Didac Salas. O brasileiro, porém, perdeu o ouro no critério do desempate.
"Isso não me deixa chateado. Estou muito feliz porque uma medalha olímpica todo mundo gostaria de ganhar. Com ouro, prata ou bronze, a felicidade é a mesma", afirmou, sorridente. (MB)


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