DA ENVIADA A BRASÍLIA

O treino acaba, e o pequeno Maurício Echavu segue repetindo saques, um após outro, de um lado para outro da quadra. Em um canto, Luis Horna dá palpites e logo ganha ajuda de Jaime Yzaga.
Horna é o número 34 do mundo, Yzaga, o ex-jogador top 20 e hoje capitão do Peru, que também tem Ivan Miranda, 215º.
O poderio do rival que enfrenta e assusta o Brasil hoje, porém, termina aí. Os reservas peruanos são Matias Silva, 20, e o pequeno Echavu, 15. Nunca jogaram a Davis e não são nem ranqueados.
Sua participação é fruto de um processo parecido com o brasileiro. Os principais tenistas debandaram por problemas com a confederação, e os juvenis foram chamados. Agora ganharam o reforço dos grandes. E agradecem.
"Defender seu país é muito gratificante. Fazer isso ao lado de quem você sempre admirou é mais especial", disse Echavu.
Filho de uma família de tenistas, o garoto ainda estuda e não sabe se será tenista profissional. Divide esse sonho com uma oportunidade de ganhar bolsa de estudos nos EUA, como Silva, que faz administração em Idaho. (ML)


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