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"Vaga" empolga palmeirenses
Ao retornar ao grupo dos 4 da Libertadores após o clássico, equipe festeja como se fosse um título
Autor do gol da vitória, Nen sente torção no tornozelo, comemora resultado com dificuldade e vira dúvida para a próxima partida
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem via os palmeirenses
celebrarem com a torcida ao
término do clássico imaginava
que o clube havia conquistado
um título ou, na realidade da
equipe de Caio Júnior, a vaga
na Libertadores de 2008.
A taça nacional já é página virada no clube. Mas estar entre
os quatro melhores do Brasileiro é o que fez jogadores e comissão técnica classificarem a
vitória de ontem como a sobrevida do time na competição.
"Para nós era questão de sobrevivência no campeonato.
Estamos na luta pela Libertadores e precisávamos do resultado", disse o volante Pierre.
O zagueiro Nen, autor do gol
salvador da equipe aos 15min
da etapa final, não sabia se comemorava o resultado ou se reclamava da dor no tornozelo esquerdo que ele torceu quase no
final do duelo. O jogador precisou ser substituído.
"Não consegui continuar no
jogo. Espero que, com os medicamentos, possa estar disponível para o próximo", comentou
Nen, que, a exemplo de Dininho no primeiro turno, fez a zaga alviverde consagrar-se diante do adversário. Naquele jogo,
foi dele o único gol do jogo.
"Mais uma vez um zagueiro
pôde ajudar e contribuir para a
vitória", rememorou ele.
Um dos mais entusiasmados
depois do apito final, o goleiro
Marcos, que desde março não
era relacionado para uma partida oficial, explicou que a ida do
time todo em direção às arquibancadas após o jogo foi um pedido do técnico Caio Júnior.
"O Caio chamou todo mundo
pra agradecer à torcida que
compareceu hoje. É legal esse
contato que a gente vem tendo", afirmou o arqueiro.
Durante a semana, o Palmeiras fez um retiro especial em
Jarinu, a 71 km da capital, a fim
de se preparar para o clássico,
assim como fizera também no
primeiro turno. A diferença foi
que, à época, era o Palmeiras
quem vivia situação delicada.
"Foi uma experiência inesquecível. Além de vencer o jogo,
comemorei no banco com o
Marcos. Foi histórico", declarou Caio Jr., que classificou como "uma Copa do Mundo de 11
jogos" os duelos derradeiros do
time no Brasileiro. (EAR E RC)
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