São Paulo, segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Vaga" empolga palmeirenses

Ao retornar ao grupo dos 4 da Libertadores após o clássico, equipe festeja como se fosse um título

Autor do gol da vitória, Nen sente torção no tornozelo, comemora resultado com dificuldade e vira dúvida para a próxima partida

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem via os palmeirenses celebrarem com a torcida ao término do clássico imaginava que o clube havia conquistado um título ou, na realidade da equipe de Caio Júnior, a vaga na Libertadores de 2008.
A taça nacional já é página virada no clube. Mas estar entre os quatro melhores do Brasileiro é o que fez jogadores e comissão técnica classificarem a vitória de ontem como a sobrevida do time na competição.
"Para nós era questão de sobrevivência no campeonato. Estamos na luta pela Libertadores e precisávamos do resultado", disse o volante Pierre.
O zagueiro Nen, autor do gol salvador da equipe aos 15min da etapa final, não sabia se comemorava o resultado ou se reclamava da dor no tornozelo esquerdo que ele torceu quase no final do duelo. O jogador precisou ser substituído.
"Não consegui continuar no jogo. Espero que, com os medicamentos, possa estar disponível para o próximo", comentou Nen, que, a exemplo de Dininho no primeiro turno, fez a zaga alviverde consagrar-se diante do adversário. Naquele jogo, foi dele o único gol do jogo.
"Mais uma vez um zagueiro pôde ajudar e contribuir para a vitória", rememorou ele.
Um dos mais entusiasmados depois do apito final, o goleiro Marcos, que desde março não era relacionado para uma partida oficial, explicou que a ida do time todo em direção às arquibancadas após o jogo foi um pedido do técnico Caio Júnior.
"O Caio chamou todo mundo pra agradecer à torcida que compareceu hoje. É legal esse contato que a gente vem tendo", afirmou o arqueiro.
Durante a semana, o Palmeiras fez um retiro especial em Jarinu, a 71 km da capital, a fim de se preparar para o clássico, assim como fizera também no primeiro turno. A diferença foi que, à época, era o Palmeiras quem vivia situação delicada.
"Foi uma experiência inesquecível. Além de vencer o jogo, comemorei no banco com o Marcos. Foi histórico", declarou Caio Jr., que classificou como "uma Copa do Mundo de 11 jogos" os duelos derradeiros do time no Brasileiro. (EAR E RC)

Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Gebran diz que disputa pleito do dia 9
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.