São Paulo, quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Palmeiras mostra força de líder em BH

Clube bate Cruzeiro com um a menos e abre três pontos sobre o São Paulo, seu mais próximo perseguidor no Brasileiro

Cruzeiro 1
Palmeiras 2

Cesar Greco/Fotoarena/Folhapress
Vagner Love festeja com Diego Souza seu segundo gol pelo Palmeiras, que decretou ontem a vitória de virada contra o Cruzeiro

DA REPORTAGEM LOCAL

Suor, sangue e competência. Com estes três ingredientes, o Palmeiras venceu o Cruzeiro, ontem à noite, em Belo Horizonte, e abriu três pontos de vantagem em relação ao São Paulo, vice-líder do Brasileiro.
"Essa vitória mostra como nosso grupo é determinado", festejou o meia Diego Souza.
O clube paulista chegou aos 47 pontos, contra 44 do arquirrival do Morumbi, 43 do Internacional e 42 do Goiás.
Em um duelo movimentado desde seu início, as equipes mostraram disposição e boas tramas ofensivas no Mineirão.
Apesar de as atenções estarem voltadas ao atacante Kléber, que no último final de semana foi a uma festa da Mancha Alviverde e irritou a torcida cruzeirense, a partida começou com outros protagonistas.
Do lado azul, o companheiro de Kléber no ataque, Thiago Ribeiro, abriu o placar logo aos 8min, em erro de posicionamento da defesa paulista.
Depois do chutão vindo da retaguarda cruzeirense, Henrique ganhou de cabeça pelo alto. Thiago Ribeiro, completamente sozinho, ficou com a bola, carregou-a até a área rival e bateu na saída de Marcos: 1 a 0.
Para sorte do líder do torneio, um erro individual deixou o duelo igual logo em seguida. Em cobrança de falta de Diego Souza no meio do gol, o arqueiro Fábio se atrapalhou com a leve curva da bola e aceitou.
A falha palmeirense aconteceu, em parte, pela dificuldade que a equipe teve de se ajustar sem Edmilson, machucado.
Jumar, o eleito para substituí-lo, teve atuação pífia. Só não foi expulso porque o árbitro Evandro Roman deixou de marcar pênalti do volante em Fabrício, aos 18min. Logo depois, ele levou o que deveria ser o segundo cartão amarelo em outra falta que cometeu.
"A gente treinou com o Edmilson a semana toda. O Jumar entrou praticamente em cima da hora do jogo", justificou o goleiro Marcos, no intervalo.
O técnico Muricy Ramalho tentou ajeitar o time com a entrada do zagueiro Maurício na vaga do atacante Robert. Com isso, o Palmeiras passou a jogar no 3-5-2. O meia Diego Souza foi deslocado para o ataque.
Logo na volta para o segundo tempo, Vagner Love recebeu passe preciso de Cleiton Xavier no meio da zaga. O centroavante avançou, driblou Fábio e colocou o Palmeiras à frente.
A partir dos 9min, com a expulsão do lateral-esquerdo Armero, o duelo ficou dramático.
Adilson Batista mandou sua equipe ao ataque quando pôs Guerrón no lugar de Elicarlos.
O equatoriano caiu justamente do lado que ficou aberto com a saída de Armero. De lá, ele achou Kléber na grande área, aos 26min. O camisa 30 chutou forte, mas a bola explodiu na trave direita de Marcos.
Já debaixo de forte chuva, o Palmeiras plantou-se atrás da linha do meio-campo e passou a chutar para longe toda bola que rodeava sua área.
Em um dos momentos em que o time era atacado, Wendel foi atingido no rosto e saiu de campo sangrando, com suspeita de fratura na mandíbula.
Enquanto o clube alviverde lutava pelos importantes três pontos, Kléber chamou de novo a atenção para si. Deixou o campo vaiado pela torcida local, mas aplaudido pelos palmeirenses -o atacante ergueu os braços para agradecer.


Texto Anterior: Painel FC
Próximo Texto: Frase
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.