DA REPORTAGEM LOCAL

A 17ª edição do Mundial sub- -20, que acontece no Egito, tem hoje o seu jogo de abertura, com o time anfitrião enfrentando Trinidad e Tobago.
E terá um cenário que poderá ser visto também no Mundial adulto, na África do Sul.
Maior vencedora da competição júnior, com seis taças (duas a mais que o Brasil), a Argentina desta vez não conseguiu a classificação -não ficou entre os quatro melhores da América do Sul no último classificatório continental.
A última vez que os argentinos, hoje na zona da repescagem para a Copa de 2010, ficaram fora do Mundial sub-20 foi em 1993. Sem o maior rival, que conquistou as últimas duas edições, o Brasil, que estreia no domingo, contra a Costa Rica (ainda pegará República Tcheca e Austrália na primeira fase), tem seu caminho facilitado.
Ainda mais porque a seleção do técnico Rogério Lourenço, que tem, entre outros, o corintiano Boquita e o santista Paulo Henrique Ganso, disputará um torneio cheio de times nanicos.
O principal deles é o Taiti, que se aproveitou da migração da Austrália para a Ásia nas disputas do futebol para ficar com o posto da Oceania -é a primeira vez na história que a vaga do continente em um Mundial de futebol da Fifa fica nas mãos de um país que não seja a Austrália ou a Nova Zelândia.
Em outras partes do mundo, potências regionais ficaram pelo caminho enquanto zebras conseguiram a classificação. São os casos de Concacaf (Honduras entrou, e o México, não) e Ásia (o Uzbequistão obteve uma vaga, e o Japão, não).
As seleções europeias também estarão enfraquecidas. Isso porque alguns clubes não liberaram seus jogadores. Contusões também atrapalham.
O atacante espanhol Bojan, do Barcelona, sofreu uma lesão muscular e desfalca seu país.


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