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Brasil fica perto de recorde negativo
Na estreia de seu novo técnico, seleção feminina de basquete perde por um ponto no 1º jogo do Mundial
Brasil 60
Coreia do Sul 61
DE SÃO PAULO
Apenas duas vezes nos últimos 20 anos a seleção brasileira feminina de basquete
havia tido desempenho tão fraco em Campeonatos Mundiais como o apresentado ontem, em sua estreia no torneio na República Tcheca.
Na derrota por 61 a 60 para a Coreia do Sul, na cidade de Brno, a equipe nacional alcançou sua terceira mais baixa pontuação desde o Mundial de 1990.
Hoje, às 15h15, tem a chance de se reabilitar contra a seleção de Mali, tida como a
mais fraca do torneio.
Na Malásia, há 20 anos, o
Brasil caiu diante do Canadá,
por 74 a 56, logo na primeira
rodada. Esse fora o último revés brasileiro em estreias em
Campeonatos Mundiais.
De lá para cá, passaram-se
41 partidas em que a seleção
anotou mais de 62 pontos. A
série foi interrompida na disputa do terceiro lugar do
Mundial realizado no Brasil,
quatro anos atrás.
Em São Paulo, a equipe,
então comandada por Antonio Carlos Barbosa, foi atropelada pela seleção dos Estados Unidos (por 99 a 59) e fez
apenas um ponto a menos do
que o time que estreou ontem na República Tcheca.
A diferença é que o adversário de ontem não era uma
potência como os EUA. O técnico não era Barbosa, mas
sim o primeiro estrangeiro à
frente da seleção feminina, o espanhol Carlos Colinas.
"Sabíamos que seria uma
partida difícil. A Coreia tem
um estilo de jogo bastante incômodo. Não mantivemos a
regularidade, alternando
bons e maus momentos na
partida", disse o técnico Colinas à assessoria de imprensa
da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) após a derrota ante as asiáticas.
A partida de ontem foi apenas seu primeiro jogo como
treinador de equipes adultas
em Mundiais. Até então, seguia carreira no basquete da
Espanha, comandando times da categoria juvenil.
Ele não conseguiu frear o ímpeto das brasileiras de arremessar detrás da linha dos
três pontos. Foram 21 tentativas e apenas três acertos.
Nos 32 segundos finais, o Brasil teve a posse de bola quando vencia por 60 a 59.
Mas a experiente Adrianinha permitiu que a armadora
coreana Kim Yoon-ji interceptasse o passe e fizesse a bandeja que definiu o placar.
No desespero, Colinas programou duas jogadas para a
pivô Érika definir. Na primeira, ela sofreu falta. Na segunda, restando dois segundos,
Érika não segurou o passe de Helen, e o Brasil perdeu.
NA TV
Brasil x Mali
15h15 Sportv, ESPN, Bandsports, Esporte Interativo
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