ACONTECEU NO domingo...
A Stock Car chegou a Campo Grande para a última etapa da fase de classificação para a Superfinal.
Ou não.
Porque três pilotos, Ricardo Maurício, Marcos Gomes e Valdeno Brito, tinham resultados sub judice. Dependendo do que ocorresse no Mato Grosso do Sul, a lista de classificados à luta pelo título poderia ser alterada.
Lá, encontrou um autódromo modesto, mas pelo menos com o asfalto recapeado -correr lá, até o ano passado, era temerário. (Situação diferente da que terá na próxima etapa, em Londrina: as modificações pedidas, para ampliação dos boxes, não foram atendidas e equipes inteiras terão de se abrigar sob tendas.)
Às 10h locais, a largada.
Daniel Serra, que estava na pole, disparou, só perdeu a liderança na janela de pits, cruzou a linha em primeiro. Parou o carro logo depois, o que também fizeram Cacá Bueno, Xandinho Negrão e Ricardo Zonta.
Os três primeiros estariam com problema de pressão de combustível, alega Andreas Mattheis, chefe das equipes que os abrigam. O último, que deixou de correr de GT no Algarve para ajudar seu time a escapar do rebaixamento, estava com o motor falhando no fim da prova. Tanto que perdeu dois postos na última volta.
A CBA não quis saber. Puniu todos, sob acusação de má-fé. O ônus da prova? Não existe por lá. E, assim, o tribunal da entidade receberá mais quatro recursos...
Daí que no dia seguinte surge um suposto favorecimento de Cacá ao irmão, Popó. Tudo porque o mais velho perguntou pelo rádio sobre a situação do caçula.
Popó passou Cacá, mas outros cinco pilotos também o fizeram. O que, aliás, corrobora a tese do problema que o impediu de levar o carro de volta para os boxes.
A CBA mordeu a isca jogada por Thiago Camilo, não por coincidência um piloto alijado da Superfinal.
O resultado? A Sky anunciou que tirará sua marca da Stock. E a Red Bull ameaça seguir pelo mesmo caminho.
Não, não há engano. Essa é a principal categoria do automobilismo brasileiro.

F-1
BOATARIA

Quando 2011 parecia desenhado no horizonte, a "silly season" resolveu ressurgir. Os últimos rumores? Massa na Sauber, Kubica na Ferrari, Raikkonen na Renault, Briatore no lugar de Domenicali. Todos têm certa lógica, o que não quer dizer que são reais. Se tivesse que apostar em um, seria no último.

BOLSO VAZIO

"Estranhamente a política ou a cultura brasileira em patrocínio é muito fraca." Este, Di Grassi, que verá D'Ambrosio testando seu carro às sextas, até o fim do ano. Um desabafo com razão. Pelo que fez na base e pelo que vem fazendo neste ano -está à frente de Glock na tabela-, ele merece mais atenção.


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