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São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 2003

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"Farra das passagens" gera queixas até mesmo entre aliados

DO ENVIADO A BRASÍLIA

A quantidade de viagens de Agnelo Queiroz e de seus assessores dentro e fora do país começa a gerar críticas até mesmo de aliados do ministro do Esporte.
O deputado federal Gilmar Machado (PT-MG), amigo de Queiroz que tem grande poder e influência no ministério (além de ser o responsável pela relatoria do Estatuto do Desporto), já aconselhou o colega a passar mais tempo na capital do país.
"O Agnelo está fazendo um grande trabalho, está colocando as coisas no lugar, mas precisa viajar menos", afirmou o deputado petista, principal interlocutor de Queiroz no Congresso.
As críticas à "farra das passagens", termo que foi usado por Paula após suas primeiras críticas ao ministério, reverberam também na oposição.
"O ministro do Esporte, que tem a menor verba entre todos os ministérios [R$ 43 milhões], deveria se preocupar mais em ajudar as pessoas que não têm lazer", afirmou José Carlos Aleluia (PFL-BA), líder da oposição na Câmara.
Aliados de Queiroz apontam o excessivo gasto com diárias como um dos motivos para os problemas de relacionamento que culminaram com as saídas de Gil Castelo Branco (ex-secretário-executivo) e de Paula da pasta.
Não é apenas Queiroz que tem agenda cheia fora do Distrito Federal. Outros funcionários, até de terceiro escalão, frequentemente viajam às custas da União. (FM)

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