São Paulo, quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Próximo Texto | Índice

Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Primo rico

O meia Lulinha foi assunto no encontro de cartolas corintianos com o presidente Lula, segundo dirigentes que foram ao DF. Pelo relato, Lula soube que o jogador pediu, via seu agente, 3 milhões por um contrato de três anos. Contam que o petista respondeu que comeria grama por esse salário -e disse que alguns jogadores recebem num mês o que o presidente da República não ganha em quatro anos. Lulinha, 17, ilustrou discussão sobre lei para jovens atletas no Brasil, de especial interesse de Lula.

Pirataria. As duas camisas que Basílio deu a Lula não são da Nike, patrocinadora do Corinthians. São de grife de um amigo do herói de 77, segundo o ex-atleta, e alusivas ao título paulista histórico.

Verdinhas. Parte da diretoria do Palmeiras comemora mais o interesse de europeus em seus atletas do que o desempenho no Brasileiro. Falam que seis foram sondados. E que o ideal é vender só dois.

Véspera. Os palmeirenses já estão preocupados com os gastos de fim de ano com 13º salário. Calculam precisar usar o cheque especial.

Espinha. O desembargador Decio Sebastião Daidone, corregedor do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, está irritado com o presidente da Portuguesa. Manuel da Lupa disse que as receitas do clube não serão mais penhoradas graças a acordo autorizado por ele. Daidone afirmou que o acordo não evita penhoras.

Indigesto. A convite da Portuguesa, Daidone almoçou na FPF. O desembargador disse que na ocasião explicou que elaborava um plano para o rateio de uma verba mensal por credores do clube. Mas que as penhoras continuariam, se necessárias.

Guarda-costas. Na lista de conselheiros do Santos, um nome que incomoda a oposição é o de Alberto Francisco de Oliveira Jr., o Alemão. Ex-líder de uma torcida organizada, ele é conhecido até por situacionistas como "capanga" de Marcelo Teixeira.

Funcionário. A diretoria diz que Alemão, além de conselheiro, é só assessor da presidência, remunerado.

Colado. Ao decidir ir a Zurique para o anúncio da sede da Copa de 2014, na segunda, José Serra evita deixar o caminho livre para Sérgio Cabral Filho fazer lobby na Fifa. O governador paulista, como o do Rio de Janeiro, quer que seu Estado receba a sede administrativa da federação.

Resgate. Fernando Carvalho, vice do Clube dos 13, encontrou-se anteontem com o cruzeirense Zezé Perrella. Tenta convencer o mineiro a deixar a oposição da entidade.

Cortada. Convidado pelo ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., para se filiar ao PC do B, o mesa-tenista Hugo Hoyama diz ser pouco provável se candidatar a vereador paulistano em 2008. Pensa na Olimpíada de Pequim.


Colaboraram EDUARDO ARRUDA e MARIANA BASTOS, da Reportagem Local

Dividida

"Não dá para levar o que o Márcio Braga diz a sério. Ele é folclórico. Entre outras coisas, critica a CBF, mas põe o Flamengo na Granja Comary"
De FERNANDO CARVALHO, vice do Clube dos 13


Próximo Texto: São Paulo luta para reabilitar Muricy
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.