São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2010

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Polícia dá pito em organizadas durante reunião

DE SÃO PAULO

O encontro para organizar o clássico entre Corinthians e Palmeiras foi campo de pitos da polícia nas torcidas organizadas. Foram protagonizadas discussões sobre cada detalhe, em tom cordial, mas a palavra final foi da PM.
Na última sexta-feira, cerca de 50 pessoas -muitos policiais, Procon, SPTrans, guarda, metrô- sentaram-se em carteiras escolares. À frente, como um professor, o major Leandro Pavani, do 2º Batalhão de Choque.
De início, ele dá uma bronca na Gaviões da Fiel, cujos integrantes estavam sentados no fundo da sala, como alunos bagunceiros.
"Tivemos uma manifestação [na porta do vestiário] no jogo contra o Atlético-GO que o 23º [batalhão] teve que entrar com mais força. Vou fazer que não vi e não causar restrição à torcida", disse. "No clássico, não queremos protesto com correria, independentemente do resultado."
Depois, foi a vez de o representa da Mancha Alviverde reclamar de ser mais cobrado que os rivais.
"Não foge não. Está com CPF aí. Eu já pego no que dói, no bolso", retrucou, em brincadeira, Pavani.
A discussão avança para a preliminar (ocorrerá só sem chuva), acesso de cadeirantes (improvisado por falta de rampas) e até o lugar para estender o bandeirão do Corinthians (no setor laranja).
Só as organizadas dos dois times falam pouco uma com a outra. (RM)


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