|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Polícia dá pito
em organizadas
durante reunião
DE SÃO PAULO
O encontro para organizar o clássico entre Corinthians e Palmeiras foi campo de pitos da polícia nas
torcidas organizadas. Foram protagonizadas discussões sobre cada detalhe, em tom cordial, mas a
palavra final foi da PM.
Na última sexta-feira,
cerca de 50 pessoas -muitos policiais, Procon,
SPTrans, guarda, metrô-
sentaram-se em carteiras
escolares. À frente, como
um professor, o major
Leandro Pavani, do 2º Batalhão de Choque.
De início, ele dá uma
bronca na Gaviões da Fiel,
cujos integrantes estavam
sentados no fundo da sala,
como alunos bagunceiros.
"Tivemos uma manifestação [na porta do vestiário] no jogo contra o Atlético-GO que o 23º [batalhão]
teve que entrar com mais
força. Vou fazer que não vi
e não causar restrição à
torcida", disse. "No clássico, não queremos protesto
com correria, independentemente do resultado."
Depois, foi a vez de o representa da Mancha Alviverde reclamar de ser mais
cobrado que os rivais.
"Não foge não. Está com
CPF aí. Eu já pego no que
dói, no bolso", retrucou,
em brincadeira, Pavani.
A discussão avança para a preliminar (ocorrerá
só sem chuva), acesso de
cadeirantes (improvisado
por falta de rampas) e até o
lugar para estender o bandeirão do Corinthians (no
setor laranja).
Só as organizadas dos
dois times falam pouco
uma com a outra.
(RM)
Texto Anterior: Três empresas fazem ingressos do dérbi Próximo Texto: Juca Kfouri: Dois marcos Índice | Comunicar Erros
|