|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Tribunal tira Finazzi do Brasileiro
DA REPORTAGEM LOCAL
Na hora em que mais precisa de gols, o Corinthians
não poderá contar com seu
artilheiro. O atacante Finazzi foi julgado e condenado
ontem pelo STJD (Superior
Tribunal de Justiça Desportiva) a um jogo de suspensão.
Como ele já estava suspenso da partida contra o Vasco,
na próxima quarta-feira, terá
de cumprir a pena imposta
pela Quarta Comissão Disciplinar contra o Grêmio, na
última rodada do Nacional.
Finazzi foi punido por ter
xingado o árbitro Alicio Pena
Júnior no confronto com o
Goiás. Imagens usadas pela
Procuradoria para pedir a
punição mostraram o jogador gritando "vagabundo" e
fazendo gestos de que o juiz
havia "roubado", logo após
levar um cartão amarelo por
reclamação -a advertência
foi a responsável pela suspensão dele contra o Vasco.
O advogado que defendeu
o jogador, João Zanforlin,
tentou pedir ao STJD que a
suspensão imposta fosse
cumprida junto com a automática pelo terceiro cartão
amarelo, já contra o Vasco.
Mas o presidente da comissão julgadora, Paulo César Salomão Filho, decretou
que as penas fossem cumpridas separadamente.
A decisão é passível de recurso no pleno do STJD. Mas
o tempo para recorrer é curto, já que o Corinthians joga
daqui a quatro dias no Pacaembu e encerra sua participação no Brasileiro quatro
dias depois, domingo, contra
o Grêmio, em Porto Alegre.
Finazzi é o artilheiro do
Corinthians na temporada,
com 13 gols -12 deles anotados no Brasileiro. Além disso, ele tem aparecido em momentos importantes para o
time, como na vitória de virada sobre o Figueirense (2 a 1),
com gols dele, e no empate
diante do Atlético-PR (2 a 2)
-anotou tento salvador nos
últimos instantes do jogo.
Sem o goleador, o técnico
Nelsinho Baptista deve optar
por uma formação mais leve
no ataque. O boliviano Arce é
o mais cotado para substituir
Finazzi. No confronto com o
Vasco, ele está confirmado.
Texto Anterior: Só na lojinha: Clube é obrigado a comprar camisas para convidados Próximo Texto: "Voltei para o final da fila", afirma Flávio Canto Índice
|