São Paulo, quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Acordo recria time original e parceria

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de quase duas décadas, Michael Schumacher retoma as origens com a Mercedes. Em 1991, foi a montadora alemã que financiou a estreia de seu jovem piloto na F-1. Estreia curta e marcante, que paradoxalmente o afastou do time pelo resto de sua carreira. Ou até ontem.
"Nossa ambição sempre foi ter Michael dirigindo no lugar onde ele começou sua carreira, e ele sabia disso", disse Norbert Haug, vice-presidente da Mercedes. Ele revelou até os flertes que montadora e piloto mantiveram nesses anos. "Não aconteceu [o acordo] em 1995 nem em 1998 nem em 2005. Estou satisfeito que isso tenha ocorrido agora, em 2010."
Para Schumacher, o momento é mais do que adequado para retomar a velha parceria. Sobretudo agora que a Mercedes adquiriu a Brawn GP, escuderia que surpreendeu e venceu o Mundial de Construtores e de Pilotos na última temporada.
Foi com Ross Brawn, seu chefe na Benetton e na Ferrari, que Schumacher faturou todos os títulos que ostenta hoje. "Poder trabalhar junto com Ross novamente teve um papel crucial [na decisão de voltar]", contou o piloto.
"Ele me ligou de Abu Dhabi [palco do último GP] e perguntou se eu me imaginava correndo de novo. Achei que não. Duas semanas depois, ele ligou de novo. De repente, o fogo tinha voltado", disse o ex-ferrarista, que confessou certa tristeza por não voltar pelo antigo time.
"Passei a maior parte da minha carreira [14 anos] em "vermelho". O respeito e a solidariedade que tenho com eles é forte."


Com agências internacionais


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Veterano vai competir até contra fãs
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.