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Acordo recria time original e parceria
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de quase duas
décadas, Michael Schumacher retoma as origens
com a Mercedes. Em 1991,
foi a montadora alemã que
financiou a estreia de seu
jovem piloto na F-1. Estreia curta e marcante, que
paradoxalmente o afastou
do time pelo resto de sua
carreira. Ou até ontem.
"Nossa ambição sempre
foi ter Michael dirigindo
no lugar onde ele começou
sua carreira, e ele sabia
disso", disse Norbert
Haug, vice-presidente da
Mercedes. Ele revelou até
os flertes que montadora e
piloto mantiveram nesses
anos. "Não aconteceu [o
acordo] em 1995 nem em
1998 nem em 2005. Estou
satisfeito que isso tenha
ocorrido agora, em 2010."
Para Schumacher, o momento é mais do que adequado para retomar a velha parceria. Sobretudo
agora que a Mercedes adquiriu a Brawn GP, escuderia que surpreendeu e
venceu o Mundial de
Construtores e de Pilotos
na última temporada.
Foi com Ross Brawn,
seu chefe na Benetton e na
Ferrari, que Schumacher
faturou todos os títulos
que ostenta hoje. "Poder
trabalhar junto com Ross
novamente teve um papel
crucial [na decisão de voltar]", contou o piloto.
"Ele me ligou de Abu
Dhabi [palco do último
GP] e perguntou se eu me
imaginava correndo de
novo. Achei que não. Duas
semanas depois, ele ligou
de novo. De repente, o fogo tinha voltado", disse o
ex-ferrarista, que confessou certa tristeza por não
voltar pelo antigo time.
"Passei a maior parte da
minha carreira [14 anos]
em "vermelho". O respeito
e a solidariedade que tenho com eles é forte."
Com agências internacionais
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