São Paulo, terça-feira, 25 de janeiro de 2011

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PAINEL FC

EDUARDO OHATA E BERNARDO ITRI - painelfc.folha@uol.com.br

Largada eleitoral

O processo eleitoral no Corinthians começou. Mario Gobbi foi visto por sócios nos últimos três finais de semana no Parque São Jorge em plena campanha para suceder o atual presidente, Andres Sanchez. O ex- -diretor de futebol nega ser candidato, apesar de frequentadores do clube afirmarem terem ouvido de sua boca a confirmação. Além dele, sócios assistiram a Paulo Garcia também se apresentar como candidato.

Elitistas. Gente posicionada contra Gobbi aponta que o cargo de presidente não é remunerado e que, por isso, apenas pessoas em posição financeira confortável poderiam concorrer.

Colarinho azul. Apontam não ser o caso de Gobbi, que é delegado de polícia.

Por tabela. Já gente próxima a Andres argumenta que o atual diretor de futebol do Corinthians, Roberto Andrade, cujo nome aparece quando o assunto é eleição, pode se beneficiar se o clube eventualmente fizer ótima campanha na Libertadores.

Sem comando. Dentro do próprio CT do Palmeiras, ontem, ex-assessora do ex- -presidente Luiz Gonzaga Belluzzo lançava críticas na direção de iniciativas anunciadas pela atual gestão do clube, eleita semana passada.

Prioridade. Às vésperas da eleição, Belluzzo pagou aos Eternos Palestrinos mais de R$ 2 milhões, referentes aos investimentos feitos pelo grupo no futebol palmeirense. Mas despesas como IPTU e direito de imagem deixaram de ser pagas.

Alerta. Gerou preocupação na Fifa o atentado no aeroporto de Moscou. Joseph Blatter e mais dois cartolas da entidade, Angel Maria Villa-Llona e Senes Erzik, estiveram no país no fim de semana para tratar de temas da Copa-18 e, por questão de horas, livraram-se do atentado.

A frio. Complicações relacionadas a valores e comunicação deixaram o Brasil de fora da Copa das Quatro Nações, em Pequim. O torneio é visto como o principal aquecimento antes do Mundial de futebol feminino, em junho.

Inauguração. A apresentação de Rivaldo deve ocorrer no CT de Cotia. É uma chance para divulgar a estrutura que o clube dispõe a seus atletas da base, vista como ótima propaganda às vésperas das eleições.

Mescla. Quem conversa com Juvenal Juvêncio diz que a contratação de Rivaldo se deu porque ele queria, além de Rogério, outro atleta experiente no time. O cartola vê com bons olhos o trabalho de jogadores com mais rodagem com os garotos da base.

Colaborou RAFAEL REIS, de São Paulo

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"Não concorro por lealdade. Mas contra qualquer outro eu não teria dificuldade"
MARCO AURÉLIO CUNHA
ex-supervisor do São Paulo, sobre não disputar a presidência com Juvenal Juvêncio



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