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Investigada, USF1 tenta fusão com a Campos
FIA envia delegado para ver situação da equipe
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de revelar na semana
passada que estava em negociações com a FIA para ganhar
uma permissão para se ausentar das quatro primeiras corridas do Mundial de F-1, a USF1
agora está sendo investigada.
A equipe, cuja sede fica em
Charlotte, nos EUA, receberia
ontem uma visita de Charlie
Whitting, delegado técnico da
entidade máxima do automobilismo. A visita, de acordo com a
revista "Autosport", serviria
para a FIA conhecer o estágio
em que o time está a duas semanas do início do campeonato.
Com apenas um piloto contratado -o argentino José Maria López-, em dívida com os
funcionários e tendo cancelado
testes que faria neste mês, dificilmente a USF1 estará pronta
para participar do GP do Bahrein, no próximo dia 14.
Daí a preocupação da FIA em
verificar a situação do time.
Uma das possibilidades para
salvar a USF1 é uma fusão com
a Campos, equipe de Bruno
Senna, que também vai mal das
pernas. Na semana passada, o
time foi vendido para um de
seus acionistas, o empresário
José Ramón Carabante.
De acordo com Felipe
McGough, empresário do piloto argentino, conversas entre
os dois times novatos têm sido
frequentes, na tentativa de ambos estarem no grid em Sakhir.
"Para nós, essa fusão é muito
importante, já que seria uma
maneira de ter López correndo
neste ano", afirmou McGough
ao argentino "Diário Hoy".
Outra opção para a USF1 é se
juntar à Stefan GP, do magnata
sérvio Zoran Stefanovic, que
não tem vaga no grid, mas comprou toda a estrutura, inclusive
os carros, da Toyota.
"Estamos esperando que algo aconteça, porque o tempo é
curto e quem quiser estar no
Bahrein tem que estar de malas
prontas na próxima quarta-
-feira", disse Stefanovic, que já
fechou com Kazuki Nakajima e
tenta Jacques Villeneuve.
"Estaremos no Bahrein. Não
é uma certeza, mas estamos ansiosos por isso", disse o dono do
time, que conta com o apoio de
Bernie Ecclestone, detentor
dos direitos comerciais da F-1.
Com agências internacionais
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