São Paulo, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

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Investigada, USF1 tenta fusão com a Campos

FIA envia delegado para ver situação da equipe

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de revelar na semana passada que estava em negociações com a FIA para ganhar uma permissão para se ausentar das quatro primeiras corridas do Mundial de F-1, a USF1 agora está sendo investigada.
A equipe, cuja sede fica em Charlotte, nos EUA, receberia ontem uma visita de Charlie Whitting, delegado técnico da entidade máxima do automobilismo. A visita, de acordo com a revista "Autosport", serviria para a FIA conhecer o estágio em que o time está a duas semanas do início do campeonato.
Com apenas um piloto contratado -o argentino José Maria López-, em dívida com os funcionários e tendo cancelado testes que faria neste mês, dificilmente a USF1 estará pronta para participar do GP do Bahrein, no próximo dia 14.
Daí a preocupação da FIA em verificar a situação do time.
Uma das possibilidades para salvar a USF1 é uma fusão com a Campos, equipe de Bruno Senna, que também vai mal das pernas. Na semana passada, o time foi vendido para um de seus acionistas, o empresário José Ramón Carabante.
De acordo com Felipe McGough, empresário do piloto argentino, conversas entre os dois times novatos têm sido frequentes, na tentativa de ambos estarem no grid em Sakhir.
"Para nós, essa fusão é muito importante, já que seria uma maneira de ter López correndo neste ano", afirmou McGough ao argentino "Diário Hoy".
Outra opção para a USF1 é se juntar à Stefan GP, do magnata sérvio Zoran Stefanovic, que não tem vaga no grid, mas comprou toda a estrutura, inclusive os carros, da Toyota.
"Estamos esperando que algo aconteça, porque o tempo é curto e quem quiser estar no Bahrein tem que estar de malas prontas na próxima quarta- -feira", disse Stefanovic, que já fechou com Kazuki Nakajima e tenta Jacques Villeneuve.
"Estaremos no Bahrein. Não é uma certeza, mas estamos ansiosos por isso", disse o dono do time, que conta com o apoio de Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F-1.


Com agências internacionais

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