São Paulo, domingo, 25 de março de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE
painelfc.folha@uol.com.br

Buraco na Vila

A oposição santista já usa o balanço de 2006 para acusar Marcelo Teixeira de má gestão financeira. O documento, submetido à aprovação do Conselho Deliberativo amanhã, deve mostrar déficit de R$ 20 milhões no ano. O resultado, confirmado reservadamente por situacionistas, causa indignação entre os opositores. Isso porque no exercício de 2005, impulsionado por US$ 30 milhões da venda de Robinho, o clube teve superávit de R$ 63,1 milhões. A diretoria só comenta o assunto após exibir os números ao Conselho.




Trono vago. Para parte do Conselho do Santos, a situação financeira do clube vai afastar possíveis candidatos à presidência no final do ano. Ninguém vai querer roer o osso, após já ter sido consumido o filé -neste caso, os milhões da venda de Robinho.

Filial. Marcelo Teixeira assina texto pedindo para que a torcida do Santos faça caravanas e lote o estádio do "coirmão" Palmeiras hoje, no duelo contra o Rio Claro. O presidente diz ser a única maneira de justificar jogos na capital.

Peso morto. Reservadamente, a direção do Palmeiras faz pouco da acusação de Claudecir. Afirma que quer se livrar do volante, então jamais inventaria uma contusão para afastar clubes interessados.

Flagra. A Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo quer instalar mais câmeras no estádio do Pacaembu para combater a evasão de renda. Recentemente, afastou um segurança que encaminhava torcedores a cambistas.

Tatu. Um dos projetos analisados pela Secretaria Municipal de Esportes para remodelar o Pacaembu prevê a criação estacionamentos subterrâneos sob o campo e ruas do entorno do estádio.

Mal contado. Dirigentes corintianos querem uma investigação após ouvirem, na presença dos presidentes do clube e do Conselho, Osmar Stábile dizer que enviou R$ 35 mil a Nesi Curi ao bancar a contratação de Daniel Grando. Foi desmentido pelo colega. Stábile nega a conversa.

Tricolor. Em seu primeiro dia no clube, na quinta, Carlos Alberto sentiu que vencer o São Paulo é idéia fixa no Corinthians. Funcionários e até jogadores comemoravam o pênalti perdido por Rogério na Libertadores. E o volante já ouviu que é uma obrigação derrotar o time do Morumbi.

Na fila. O ex-jogador Bobô, titular da pasta de Esporte da Bahia, foi a Brasília e pediu dinheiro ao governo federal para reformar ginásios. Diz ter promessa de ajuda do ministro Orlando Silva Jr., baiano.

Bengala. Bobô, 44, rasgou elogios a Romário, 41. "Não consigo jogar nem entre os velhinhos, e ele vai fazer o milésimo gol da carreira."

Exagero. Chamou a atenção da Comissão de Esportes da Câmara a explicação do governo federal, em audiência pública, de que 10% do R$ 1,6 bilhão do Pan serão gastos em contratos sem licitação.

Dividida

"O Kléber é um ingrato. Desrespeitou milhões de torcedores e, possivelmente, não estava sóbrio"


De JORGE KALIL , vice do Corinthians, sobre o lateral do Santos aparecer em vídeo na internet chamando os corintianos de galinha preta


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