São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 2011

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MOTOR

FÁBIO SEIXAS - fabioseixas.folha@uol.com.br @fabio_seixas

Barrichello-05 e Massa--11, as semelhanças

MELBOURNE-2005. Na primeira entrevista da temporada, Barrichello dizia estar cheio de ser coadjuvante.
"Estou cansando de perder e fico tentando melhorar. Quando achar que o Michael é imbatível, vou pra casa", afirmou.
Em julho, foi para a BAR.
Massa não disse nada parecido agora, até pelo estilo mais reservado -ou mais enquadrado no esquema da Ferrari, como queiram. Mas é fato que vive, neste 2011, situação muito parecida àquela do veterano, seis anos atrás.
Aos 29, Massa está há cinco na escuderia -Barrichello ficou seis anos em Maranello. Chegou a um vice-campeonato, o limite do compatriota, que experimentou por duas vezes o agridoce do quase lá.
Mais do que os números, porém, o que une os dois momentos é a situação dentro da Ferrari. Barrichello começava 2005 após um apagado oitavo lugar no Mundial anterior e com um colega como Schumacher. Massa ficou em sexto em 2010 e tem Alonso ao lado.
Havia o lado do time, então farto do seu primeiro piloto brasileiro, agora pouco empolgado com o segundo, Montezemolo que o diga.
2005 foi o "tudo ou nada" para Barrichello, e ele sabia disso desde o princípio, como ficou cristalino na tal declaração. Deu no que deu.
O Mundial que começou na última noite, com os treinos na Austrália, pinta do mesmo jeito para Massa. E com certeza ele sabe disso.
Vai terminar igual?
Não, se Massa conseguir superar Alonso ao longo do campeonato. Não, se o espanhol continuar tendo dificuldades com o desgaste dos novos pneus e não encontrar uma saída. Não, se a Ferrari resolver manter um contrato que termina no fim de 2012 e que paga hoje 14 milhões ao brasileiro, quase o dobro do que a Red Bull gasta com Vettel.
Mas a resposta mais adequada é: provavelmente.

INDY
NELSINHO?
O filho de Piquet pode voltar aos monopostos nesta temporada. A Truck Series corre em Las Vegas na véspera da última etapa da Indy, que promete US$ 5 milhões ao vencedor se for alguém de fora da categoria. Tentador, não? A ideia seria testar no Texas e no Kentucky, que recebem as duas categorias ao longo do ano. Ele já negocia.

MOTOGP
GORDURA
Stoner venceu, e bem, a etapa de abertura da MotoGP, em Losail. E, ontem, recebeu a notícia de que o desempenho errático de Pedrosa tem motivo. O espanhol ainda sofre as consequências da queda em Motegi, em outubro. Ou seja: o australiano tem a melhor moto e um colega, por ora, baleado. É hora de garantir o campeonato.


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