São Paulo, domingo, 25 de abril de 2004

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PAINEL FC

Procura-se técnico
Acabou a paciência do Botafogo com Levir Culpi. Bebeto de Freitas, presidente do clube, decidiu fazer proposta de longo prazo a Wanderley Luxemburgo. O cartola já entrou em contato com ex-patrões do treinador, que saiu do Cruzeiro há dois meses, em busca de referências.

Tão perto, tão longe
Luxemburgo voltará a um jogo da seleção na quarta. Aceitou convite de Carlos Alberto Parreira para a assistir a Hungria x Brasil, em Budapeste.

Unidos dos 250
A CBF pediu à Nike que confeccione camisas 250 para o time. A idéia é que todos os atletas entrem em campo para se aquecer contra a Hungria com o mesmo número. A homenagem é referente à quantidade de jogos em que o coordenador Zagallo esteve com a seleção.

Promessa é dívida
Ronaldinho prometeu à cúpula do Barcelona pelo menos um gol contra o Real Madrid.

Voto aberto
Ricardo Teixeira (CBF) viaja hoje para a África do Sul, onde acompanhará posse de Thabo Mbeki para um novo mandato como presidente. Lá, deve anunciar publicamente o apoio da Conmebol (3 votos no Comitê Executivo da Fifa) à candidatura sul-africana à Copa-2010.

O amor de Felipão
O ex-corintiano Liedson é o novo xodó de Luiz Felipe Scolari. O técnico chegou a comentar que queria ver o atacante do Sporting, que nunca teve chances na seleção brasileira, naturalizado português.

A vez da prancheta
A Federação Paulista de Futebol ouve amanhã as opiniões de técnicos sobre o Estadual que qualificou de "horrível" e "injusto" e a próxima edição. O campeão Muricy Ramalho, o vice Zetti e o quase rebaixado Oswaldo de Oliveira estarão presentes.

Rompimento
Durou três meses e meio a lua-de-mel entre Romário e Edmundo no Fluminense. O "Baixinho", que considera o elenco do time tricolor fraco, acha que seu companheiro de ataque não tem mais condições de jogar. As críticas a Edmundo, seu desafeto nos tempos de Flamengo, são uma constante nas conversas de Romário com amigos.

Dupla função
Francisco Horta, ex-presidente do Fluminense, foi efetivado como ouvidor da Série A do Brasileiro-04, em substituição a Carlos Alberto Torres. Vai acumular o cargo da B, pela qual respondeu no ano passado.

Para poucos
Não será nesta semana que a Série B emplacará na TV aberta. A Record, que exibirá os jogos sempre às 11h aos domingos, não obteve liberação da CBF para mudar a rodada. O Estatuto do Torcedor só permite mudanças cinco dias antes dos jogos.

Primeiro da fila
O meia Vélber deve ser o primeiro jogador do Brasileiro a ser punido pelo STJD com base em imagens de TV. Luiz Zveiter pedirá amanhã a fita de São Paulo x Atlético-PR, em que o são-paulino agrediu com um pontapé sem bola o meia Ramalho.

Poucas esperanças
A cúpula do Flamengo já avalia que dificilmente haverá reviravolta no imbróglio com a Petrobras. Pelos cálculos do clube, a estatal deve R$ 5,5 milhões pela propaganda em 2004.

Novo mandato
A Confederação Brasileira de Vôlei quer manter Bernardinho como treinador da seleção masculina no próximo ciclo olímpico. Procurado pela entidade, o treinador diz que tem interesse em continuar após Atenas-2004. Só não sabe se contará com a mesma comissão técnica.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do corintiano Roque Citadini, sobre o veto do Clube dos 13 à presença de desafetos de Fábio Koff em reuniões da entidade:
- O doutor Fábio Koff exacerbou. Nenhum filiado pode ser impedido de entrar com quem quer que seja para defender seus interesses.

CONTRA-ATAQUE

E você, Senna, o que tem feito?

Luiz Antônio não tinha ambição como piloto, mas em alguns poucos meses pegava seu kart e ia se divertir com alguns amigos.
Não tinha pretensão de chegar à F-1, como outros caras que dividiam a pista com ele, como um tal Ayrton Senna, meio ali na virada dos anos 70 para os 80.
O tempo passou. Luiz virou engenheiro e executivo. Quase dez anos depois estava em um restaurante em São Paulo quando percebeu que Senna também estava no local. Ele tinha sido campeão mundial há pouco.
Ficou quieto. O cara nem lembraria de um desconhecido retardatário que mal amador era.
- E aí, 48? Por onde tem andado? O que tem feito da vida?
A pergunta de Senna pegou de surpresa Luiz, que nem lembrava o número de seu tosco kart.
- Bom, virei engenheiro, sabe. E você? O que tem feito?


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