São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 2008

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Palmeiras fica no zero e esfria antes de decisão

Equipe pára em retranca do Sport, no Parque Antarctica, pela Copa do Brasil

Palmeiras 0
Sport 0

Ricardo Nogueira/Folha Imagem
Kléber, do Palmeiras, no Parque Antarctica

TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

O palco estava armado para uma vitória sobre o Sport. Mas ontem, o 0 a 0 diante dos pernambucanos acabou sendo um balde de água fria nas pretensões do Palmeiras na largada da equipe por uma vaga às quartas-de-final da Copa do Brasil.
Com o resultado, o time jogará por um empate com gols em Recife, na próxima quarta-feira, para prosseguir na competição. Outro 0 a 0 levará a decisão da vaga para os pênaltis.
O consolo pelo resultado foi o regulamento da Copa do Brasil. "Não ganhamos, mas não tomamos gol. Até que não foi tão ruim. Jogamos por um empate com gols em Recife", comentou o goleiro e capitão Marcos.
O Palmeiras enfrenta a Ponte Preta, no domingo, em Campinas, no primeiro jogo da final do Paulista. E Léo Lima, que saiu no intervalo com dores na coxa, é dúvida. O time viajaria após a partida para Atibaia, onde ficará concentrado.
A torcida, que ainda estava no embalo da vitória do último domingo contra o São Paulo, quando o time esbanjou disposição, viu o Palmeiras amarrado na primeira etapa e acompanhou um jogo fraco tecnicamente na segunda.
O cartão de apresentação dos visitantes veio numa cabeçada de Carlinhos Bala, que Marcos salvou em difícil defesa.
Com uma marcação forte no meio, o time de Luxemburgo sofreu ainda com a complacência do árbitro Djalma Beltrami, que deixou as jogadas mais ríspidas seguirem e poupou cartões no primeiro tempo.
Pensando no jogo de domingo, Luxemburgo deixou no banco o lateral Élder Granja, o volante Pierre e o atacante Alex Mineiro. Pôs Wendel, Martinez e Denílson, respectivamente.
Mas o time sentiu as ausências e teve dificuldade de se impor. Para piorar, Diego Souza esteve dispersivo e atrapalhou as jogadas de ataque.
As melhores chances dos donos da casa foram com Kléber, após troca de passes com Valdivia e Denílson, e depois em cabeçada de Martinez.
Mesmo longe de empolgar, a torcida fez a sua parte, incentivando o time. Mas o 0 a 0 se arrastou até o fim da etapa inicial.
Depois, o Palmeiras mudou. Machucado, Léo Lima ficou no vestiário e deu lugar a Élder Granja. Luxemburgo deslocou Wendel para a função de volante, e o Palmeiras passou a ter uma válvula de escape pela direita para atacar o Sport.
O segundo tempo, porém, foi jogo de um time só. O Sport abdicou do ataque, e o Palmeiras teve de se virar para furar a retranca pernambucana.
Luxemburgo tirou o apagado Diego Souza e ficou com três homens avançados: Alex Mineiro, Kléber e Denílson.
O Palmeiras tinha mais gente na frente. Tinha mais posse de bola. Mas não conseguia levar perigo ao gol de Magrão. E o Sport se valia da catimba para paralisar o jogo e esfriar o rival.
Aos 27min, Luxemburgo deu sua última cartada pela vitória e colocou o atacante Lenny no lugar de Denílson, a fim de mais velocidade à equipe.
O jogo seguiu truncado, e a estratégia deu lugar ao desespero. Todo à frente, o Palmeiras acabou beneficiado por um erro do árbitro. Carlinhos Bala entrou acossado por Lenny rumo ao gol e sofreu falta de Marcos, que era o último homem. Mas a Beltrami nada assinalou.
No final, na base do abafa, o Palmeiras ainda buscou o gol da vitória, mas teve de se contentar com empate sem gols.


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