DA REPORTAGEM LOCAL

Acostumado a enfrentar dificuldades nesta Libertadores, o São Caetano encara hoje, às 21h, o Boca Juniors, da Argentina, que a cada dia se torna mais perigoso.
Se o Boca já priorizava a Libertadores enquanto liderava o Campeonato Argentino, a taça continental agora virou questão de honra para a equipe de Carlos Bianchi após duas derrotas seguidas no torneio local -o novo líder é o River Plate, dois pontos à frente. Lá, restam quatro rodadas.
Menos mal que o campeão e favorito ao título não jogue na mitológica Bombonera. O time perdeu o mando de campo por problemas na entrada dos torcedores na derrota para o River Plate, há duas semanas. O jogo foi transferido para o estádio Juan Domingo Perón, casa do Racing de Avellaneda (Grande Buenos Aires).
A delegação do São Caetano, que chegou domingo a Buenos Aires, fez ontem treino de reconhecimento no gramado de Avel-laneda. Após 0 a 0 no jogo de ida no Anacleto Campanella, o time do ABC precisa vencer para se classificar -novo empate leva a decisão da vaga aos pênaltis.
A necessidade de vencer não parece assustar a equipe, a julgar pelas declarações do zagueiro Dininho. "[No jogo de ida], mostramos que temos condições e que o Boca não é isso tudo que diziam."
Se passar do Boca Juniors, o São Caetano poderá pegar outra pedreira argentina: o River Plate é o favorito contra o Deportivo Cali e joga pelo empate amanhã, em terras colombianas.