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GP Brasil vislumbra temporada inchada
Tour de atletismo no país pode ganhar mais eventos
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil pode aumentar ainda mais sua temporada de
eventos internacionais. O GP
Brasil, que será hoje, em Belém,
fecha o circuito nacional, que já
passou por Uberlândia, Fortaleza, Rio e São Paulo.
"Acredito que ainda dá para
programar mais uma ou duas
competições por aqui. Há algumas cidades com potencial",
afirma Roberto Gesta de Melo,
presidente da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).
O dirigente fala com entusiasmo de Bragança (SP), que
possui a segunda maior equipe
do país, a Rede Atletismo, com
79 membros, e terá um CT com
pista oficial importada da italiana Mondo. "Eles estão fazendo arquibancada para 3.000
pessoas. Pedi que aumentassem para 5.000, e toparam."
O GP Brasil, carro-chefe do
circuito, teve início em 1985,
em São Paulo. Em seus anos de
glória, quando havia poucas
competições no calendário internacional, atraiu nomes como Carl Lewis e Sergey Bubka.
Em 1996, a prova se mudou
para o Rio. De lá, seguiu para
Belém, em 2002. O Rio retornou ao circuito em 2004.
No ano seguinte, foi a vez de
Fortaleza organizar uma disputa. Em 2007, Uberlândia entrou no calendário. Neste ano,
São Paulo se somou ao programa. Esses três eventos têm status de GP Sul-Americano.
Com premiação semelhante
à do Rio, as provas servem de
atrativo para estrangeiros que
já viriam competir em Belém.
"Há alguns anos comecei a perguntar aos atletas se eles gostariam de vir ao Brasil disputar
mais de uma prova. A avaliação
geral foi positiva. Daí acreditei
que poderíamos aumentar o
calendário", diz Gesta.
O problema do tour nacional
é que agora ele enfrenta forte
concorrência externa de eventos com premiação maior. É o
caso do SuperGP do Qatar, no
último dia 9, e do GP de Hengelo (Holanda), que foi ontem.
Assim, as principais estrelas
em Belém serão brasileiros como Jadel Gregório (vice-campeão mundial no salto triplo),
Maurren Maggi (prata no salto
em distância no Mundial indoor de Valencia-08) e Fabiana
Murer (bronze no salto com vara no mesmo campeonato).
Do exterior, o nome mais conhecido é Yumileidi Cumbá,
campeã olímpica de arremesso
de peso. A cubana, porém, não
vem obtendo grandes resultados nos últimos tempos -foi
prata no Pan do Rio, em 2007.
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