DA REPORTAGEM LOCAL

Caio Júnior continua no cargo. Pelo menos é o que afirma a diretoria do Palmeiras após mais uma derrota do time dentro de casa.
"As pressões existem, mas a gente acredita no trabalho, e ele vai continuar", disse o diretor de futebol do clube, Gilberto Cipullo, que desmentiu o boato de que o treinador teria colocado seu cargo à disposição após o jogo.
Depois, foi o próprio técnico quem negou uma possível saída da equipe. "Como técnico, sou pago para ter frieza e analisar os fatos. A conversa com a direção foi de confiança. É óbvio que estamos sob pressão, mas não posso me desesperar", afirmou.
Muito abatido, ele encerrou a entrevista dizendo que, "assim como o torcedor, ninguém está mais preocupado e chateado do que eu".
Sobre o atacante Rodrigão, novo reforço do time, o treinador não escondeu uma certa frustração. "Lamento que eles [diretoria] não tenham tido a felicidade de oferecer um atacante de nome à torcida", disse ele, após ter elogiado o jogador. "É um atacante de área, inteligente, e que sabe fazer gols."
O fato é que, se durante a última semana o clima já estava tenso na clube alviverde, ontem no vestiário a insatisfação estava presente na cara de todos, em especial na do meia Michael.
Substituído na etapa final pelo novato Rick, o atleta não quis falar com os jornalistas sobre o motivo de, mesmo sendo um dos melhores no jogo, ter sido sacado. "Toda pergunta de vocês vira uma bola de neve", reclamou o jogador. (RC)


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