Espaço ocioso

Na contramão da exigência de capacidades gigantescas para estádios que abrigarão jogos da Copa-2014, especialmente o de abertura (mínimo de 60 mil lugares), cartolas do São Paulo assistem ao nível de ocupação do Morumbi minguar ano a ano, segundo números da Federação Paulista de Futebol. Na última edição do Estadual, o índice registrado pelo clube tricolor foi de 22%, ou cerca de 15 mil pessoas. Em 2008, havia sido de 24% e, em 2007, de 28%. A capacidade estimada do Morumbi é de 70 mil lugares.

Fila. Na sequência aparecem o Santos, com pouco mais da metade da capacidade da arena ocupada, com 55%, ou cerca de 10 mil pessoas, e o Palmeiras, idem, com 51% (aproximadamente 15 mil pessoas).

Desfalque. Um notório habitué das primeiras posições até 2008, quando caiu para a segunda divisão, era o Juventus. Em 2008 e 2007, com índices de 56% e 35%, ocupou a segunda e a terceira posições.

Elefantes brancos. Armados com esses números, cartolas questionam a viabilidade de estádios cada vez maiores. Apontam que os gastos estão lá, mas não o lucro.

Vestibular. Luiz Gonzaga Belluzzo comemorou o fato de o Caeps, comitê da prefeitura que analisa parâmetros urbanísticos, ter aprovado o projeto da arena palmeirense.

Primeira fase. Trata-se da primeira de três comissões que avaliarão o projeto. A próxima análise acontecerá no próximo mês, e a terceira ainda não tem a data marcada.

Destino. André Santos recebeu ligação do corintiano Andres Sanchez, que viajara à Itália para negociar o jogador. ""[Andres] me ligou e pediu para me concentrar na Copa das Confederações. Mas afirmou que, quando voltar, teremos uma conversa", contou.

Coleção. Presidente do Sindicato do Futebol, Mustafá Contursi assumiu mais um cargo na Fifa, agora na Comissão de Assuntos Estratégicos. Mustafá já integrava grupo que tratava dos assuntos relacionados à América do Sul.

Batente. O primeiro compromisso na função foi viajar ao Paraguai para reunião de trabalho com o presidente da Conmebol, Nicolás Leoz.

Equânime. Em Minas, Gustavo Corrêa, coordenador do comitê da Copa em BH, questiona se Lula, após ter visitado o Morumbi, agora irá a todas as cidades-sedes.

Lógica. Corrêa não teme que a ida a SP influa na corrida pela abertura do Mundial. ""Ele [Lula] trabalhou em favor de Belém, que foi preterida por Manaus. Acho que o Ricardo Teixeira tem mais força do que ele nesse caso."