São Paulo, sábado, 25 de junho de 2011

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Diante de russos, Fifa critica Brasil

2014
Secretário-geral muda de opinião e põe Rússia-2018 à frente
DE SÃO PAULO

Há 25 dias, quando a Fifa enfrentava sua maior crise devido a denúncias de corrupção, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, disse que, na preparação do Brasil para a Copa de 2014, estava "tudo sob controle".
Na ocasião, ele ainda minimizou os atrasos nas obras, acrescentando que a maioria dos projetos dos estádios já tinha sido finalizada.
Ontem, Valcke mostrou ter mudado de ideia. Falando diante de uma plateia formada em sua maioria por russos, o secretário-geral criticou o Brasil e fez comparações com a Rússia, que receberá a Copa em 2018.
"Os estádios são o mais importante [para a preparação para a Copa]. Estamos mais avançados na Rússia do que no Brasil", afirmou ele durante um fórum sobre futebol realizado em Moscou.
"Ainda faltam muitas coisas para terminar. Não tem estádios, não tem aeroportos, não tem um sistema de transporte nacional em funcionamento [no Brasil]."
Valcke mostrou-se preocupado sobretudo com a situação das obras em São Paulo, que deve receber o jogo inaugural do Mundial na arena do Corinthians, cujas obras começaram no fim de maio.
"[O estádio de] São Paulo pode ficar pronto a poucas semanas do Mundial. Terminar os estádios é a parte mais importante. O de São Paulo não pode ficar pronto no último minuto", completou.
O secretário-geral enfatizou ainda mais os elogios aos russos, declarando que "nunca havia visto" um apoio político para a Copa tão grande quanto na Rússia.
Mas há menos de um mês, diante de jornalistas brasileiros, Valcke disse que contava com "todo o apoio da nova presidente", Dilma Rousseff.

Com as agências de notícias


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